
Parece que Salvador resolveu espremer toda a riqueza cultural da Bahia em um só lugar — e o melhor: de graça. A cidade que já nasceu com o dom da festa está prestes a receber uma celebração que vai muito além do óbvio.
Nos dias 11, 12 e 13 de outubro, o Campo Grande vai se transformar num verdadeiro caldeirão cultural. E olha, não é exagero dizer que vai ter tanta coisa interessante que você provavelmente vai querer ir todos os dias.
Mais que uma feirinha: economia criativa em movimento
O que me chamou atenção não foi só a quantidade de artistas — são mais de 200, imagine! — mas a proposta por trás disso tudo. A secretária de Desenvolvimento Econômico, Ana Paula Matos, soltou uma frase que resume bem: "É uma forma de movimentar a economia, mas fazendo isso com alma".
E faz sentido. Em tempos de tanto digital, ver o trabalho manual ganhando espaço é quase um ato de resistência. Cada peça carrega histórias, técnicas que passam de geração em geração — coisa que nenhuma inteligência artificial consegue reproduzir.
Os shows que prometem agitar as noites baianas
Agora vem a parte que vai fazer você marcar na agenda:
- Sexta (11): A noite começa com Lazzo Matumbi, às 18h, seguido por Psirico às 19h30. Parece que vão testar nossa resistência desde o primeiro dia.
- Sábado (12): Juliana Diniz assume o palco às 18h, e às 19h30 é a vez de Tonho Matéria. Preparem o fôlego.
- Domingo (13): Para fechar com chave de ouro, Bell Marques às 18h e Parangolé às 19h30. Domingo nunca foi tão animado.
É quase uma mini-Triagem Elétrica, mas sem pagar ingresso. Quem dera todos os fins de semana fossem assim.
Para além da música: o que mais você vai encontrar
Mas calma que não é só de música que vive o festival. A variedade de artesanato é algo que impressiona — tem desde as tradicionais rendas e bordados até peças em madeira, cerâmica e fibras naturais que dialogam com o contemporâneo.
E tem mais: oficinas para quem quer botar a mão na massa. Acho que é a oportunidade perfeita para descobrir que talvez — só talvez — você tenha um talento escondido para alguma arte manual.
Ah, e não custa lembrar: tudo acontece das 10h às 22h, então dá para ir em qualquer horário. Mas se me perguntarem, o final da tarde com aquele clima baiano começando a esfriar e a música tocando... não tem preço.
Parece que Salvador não cansa de nos surpreender. Enquanto outras cidades cortam eventos, a capital baiana faz mais — e de graça. Alguém duvida que vai ser sucesso?