O que era para ser mais um sábado comum em Matinhas transformou-se num verdadeiro espetáculo de cores, sabores e tradições. Aconteceu que a cidade inteira resolveu abraçar suas raízes agrícolas e botar pra quebrar no Festival da Tangerina — e que festa!
Parece até exagero, mas não é: as ruas ficaram tomadas pelo aroma cítrico que só a tangerina madura consegue oferecer. E não era só cheiro, não. Cada barraquinha, cada canto, cada sorriso contava uma história de dedicação daqueles agricultores que teimam em manter viva a tradição.
Mais do que uma festa: um resgate cultural
O prefeito José Guedes, com aquela animação contagiante que só quem ama a terra tem, não escondia o orgulho. "Isso aqui vai muito além de vender fruta", ele comentou, enquanto observava as famílias circulando entre as barracas. "É sobre mostrar nossa identidade, nosso jeito de ser."
E tinha de tudo um pouco — desde as tangerinas mais convencionais até aquelas variedades que só os mais antigos conhecem. A diversidade era tamanha que dava até vontade de experimentar cada uma, só pra ver qual tinha o gosto mais marcante.
Agricultura familiar no centro das atenções
O que realmente chamava atenção era ver como os pequenos produtores, aqueles que normalmente ficam à sombra dos grandes negócios, estavam ali, no palco principal, mostrando seu trabalho com tanto carinho. E não era só exibição não — o movimento comercial tava tão animado que até os organizadores se surpreenderam.
Uma senhora, dona de um dos estandes, me contou com os olhos brilhando: "Ano que vem a gente volta, e traz ainda mais novidades!" Parecia ter redescoberto o valor do que planta.
Arte, música e tradição de mãos dadas
E pra completar o cenário perfeito, os grupos culturais locais fizeram questão de mostrar que Matinhas não é só terra boa pra plantar. As apresentações de dança e música tradicional paraibana ecoavam pela praça, criando uma trilha sonora que combinava perfeitamente com o clima da festa.
As crianças, essas então — pareciam ter descoberto um parque de diversões natural. Corriam entre as barracas, participavam das brincadeiras, e o melhor: aprendiam, sem nem perceber, sobre a importância daquela cultura que seus avós tanto prezam.
No final das contas, o Festival da Tangerina mostrou que, quando uma comunidade decide celebrar suas raízes, o resultado é sempre especial. Não foi só sobre frutas — foi sobre identidade, orgulho local e aquele sentimento gostoso de pertencimento que só eventos assim conseguem proporcionar.
E agora, é esperar pelo próximo ano — porque depois desse sucesso, tenho certeza que vai ser ainda maior!
