FestCine Pedra Azul Encerra 7ª Edição com Emoção e Recorde de Público: 4 Dias que Marcaram a Cena Cultural Capixaba
FestCine Pedra Azul: 4 dias que marcaram o cinema capixaba

Que fim de semana, hein? Quem passou por Domingos Martins entre quinta e domingo pode comprovar: a cidade simplesmente respirava cinema. O 7º FestCine Pedra Azul não foi apenas mais uma edição — foi uma verdadeira celebração que deixou marcas profundas na cena cultural do Espírito Santo.

E olha, não estou exagerando. A atmosfera naqueles quatro dias era algo tão palpável que dava quase para tocar. O clima de comunidade, aquela energia contagiante de gente apaixonada por sétima arte... fazia a gente se perguntar: por que todos os lugares não são assim?

Uma Competição que Deu o Que Falar

A Mostra Competitiva Nacional, sempre o coração do festival, esteve particularmente ferrenha. Trinta produções brigando por espaço, cada uma com sua voz única, sua maneira peculiar de ver o mundo. Os jurados — aqueles coitados — devem ter tido dor de cabeça para escolher.

E falando em escolhas, os premiados foram:

  • Melhor Longa-Metragem: "O Som que Sobrou", um trabalho que mexeu com a plateia de um jeito raro
  • Melhor Direção: Maria Silva, que mostrou que talento feminino está em alta
  • Melhor Roteiro: "Vidas Entrelaçadas" — uma narrativa que prendeu do início ao fim

Mas sabe o que mais impressionou? O número de pessoas. O festival bateu recorde de público, com gente vindo de vários cantos do estado, alguns até de outros estados. A paixão pelo cinema brasileiro está viva, e como!

Mais do que Competição: Celebração Pura

O FestCine sempre foi inteligente nisso: entende que festival não é só competição. As mostras paralelas deram um show à parte, com destaque para a Mostra Capixaba — nossa produção local com uma força impressionante.

E as homenagens? Caramba, emocionaram até os mais durões. O tributo ao cineasta João Pedro — figura essencial para o cinema capixaba — foi daqueles momentos que arrancam lágrimas e aplausos sinceros. Dava para ver nos olhos das pessoas: era gratidão pura.

Os workshops e debates, por sua vez, ferveram com discussões acaloradas. Gente debatendo, questionando, aprendendo. Parecia aquelas conversas de boteco, só que sobre cinema e com muito mais profundidade.

O Legado que Fica

Agora que a poeira baixou — ou melhor, a pipoca — fica a pergunta: o que levaremos desses quatro dias intensos?

Além das memórias, claro. O festival consolidou Domingos Martins como destino cultural, mostrou a vitalidade do nosso cinema e, principalmente, provou que quando a comunidade abraça uma causa, coisas mágicas acontecem.

Já estou contando os dias para a próxima edição. E você?