Quem pensa que Divinópolis e arredores são só cafezinho e pão de queijo está redondamente enganado. Agosto chega com um convite irrecusável: as Festas de Reinado, aquela mistura explosiva de devoção, folia e tradição que faz qualquer um querer dançar até o amanhecer.
O que rola por lá?
De 12 a 15 de agosto, as ruas viram palco de uma das manifestações culturais mais autênticas do interior mineiro. E olha, não é só missa e procissão não — a programação é tão diversa que até quem não é religioso acaba se pegando batendo pé no ritmo dos tambores.
Destaques que você não pode perder:
- Dia 12: Abertura com o tradicional levantamento de mastros — aqueles postes enfeitados que parecem querer encostar no céu
- Dia 13: Cortejo das Guardas de Congo e Moçambique, onde as cores e os cantos contam histórias seculares
- Dia 14: Alvorada festiva às 5h (sim, de madrugada mesmo!) seguida de missa campal
- Dia 15: O ponto alto com a coroação de Nossa Senhora do Rosário — emocionante até para os mais céticos
E tem mais — nas comunidades vizinhas como São Sebastião do Oeste e Carmo do Cajuru, a festa ganha contornos ainda mais especiais. Em algumas localidades, os grupos folclóricos mantêm tradições que remontam ao século XVIII, pasme você!
Por que ir?
Numa época onde tudo parece descartável, essas festas são como um abraço apertado da avó — daqueles que aquecem a alma. Não é só sobre religião; é sobre identidade, memória e aquela sensação gostosa de pertencimento. E convenhamos: depois de dois anos de restrições, todo mundo merece um pouco de alegria coletiva, não acha?
Ah, e se você é daqueles que acha que já viu tudo, espere até experimentar o caldo de cana com pastel vendido nas barraquinhas — combinação mais mineira impossível!
