Feira Pan-Amazônica do Livro 2025: Belem vira palco da diversidade literária e cultural
Feira Pan-Amazônica do Livro começa em Belém com multivozes

Belém está respirando literatura e diversidade! A 28ª Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes abriu suas portas nesta quarta-feira (14/08), transformando a capital paraense em um verdadeiro caldeirão cultural. E olha, não é exagero dizer que o evento promete agitar a cena literária brasileira este ano.

Quem passa pelo Hangar Convenções e Feiras da Amazônia — porque sim, o lugar é grande pra caramba — já sente a energia diferente. São mais de 100 estandes, cada um com sua própria história pra contar. E não pense que é só livro empilhado, não. A coisa aqui é viva, pulsante, cheia de cores e sotaques.

Programação que mistura vozes

O negócio é tão plural que até dá vertigem. De bate-papo com autores renomados a rodas de conversa com escritores indígenas — sim, finalmente dando o espaço que merecem —, a feira parece ter acertado em cheio na proposta das "multivozes". Até o sábado (17/08), espera-se um público tão diverso quanto a programação.

Destaques? Ah, tem vários:

  • Lançamentos de obras que prometem sacudir o mercado editorial
  • Debates sobre literatura marginal e periférica (sobrevivendo e criando, apesar de tudo)
  • Oficinas que vão desde escrita criativa até encadernação artesanal
  • Espaço infantil com contação de histórias que faria qualquer adulto querer voltar a ser criança

E tem mais — porque sempre tem. A feira deste ano resolveu abraçar de vez as discussões sobre sustentabilidade na produção literária. Alguém aí já pensou quantas árvores viram papel por ano? Pois é, eles estão pensando nisso também.

Não é só livro, é identidade

O que mais chama atenção — e isso qualquer visitante percebe nos primeiros cinco minutos — é como o evento consegue ser ao mesmo tempo grandioso e intimista. Num canto, uma autora desconhecida divide suas palavras como quem parte pão; noutro, nomes consagrados da literatura nacional atraem filas que parecem não ter fim.

"É sobre dar voz", comentou um dos organizadores entre um café e outro. "E quando falamos de Amazônia, de Belém, de Norte, temos histórias que o Brasil inteiro precisa ouvir." E parece que finalmente estão sendo ouvidas.

Pra quem achava que feira de livro era coisa parada, silenciosa, essa aqui vai virar o conceito de cabeça pra baixo. Até o final de semana, espera-se que o evento consiga provar que literatura — a boa, a verdadeira — é barulhenta, diversa e necessariamente plural.