
Quem diria que um nome do passado ainda ecoaria tão forte no presente? Em São José do Rio Pardo, a figura de Euclides da Cunha não é apenas uma lembrança — é um faro cultural que atrai curiosos, estudiosos e amantes da literatura o ano inteiro. A cidade, que respira história, transformou-se num verdadeiro palco para celebrar o autor de Os Sertões.
Não é exagero dizer que a obra dele virou parte da alma do lugar. A prefeitura, claro, não ficou parada. Organizou uma série de eventos — alguns já tradicionais, outros inéditos — para manter viva a chama da memória literária. E olha, funciona: gente de todo canto aparece por lá, seja para conhecer o museu dedicado a ele, seja para participar das rodas de conversa que rolam no centro cultural.
Não é só livro na estante
Parece clichê, mas em São José do Rio Pardo, Euclides da Cunha pula das páginas e vira experiência. A cidade não só preserva documentos e objetos pessoais do escritor, como também recria trechos da sua vida em atividades interativas. Tem até encenação teatral da época em que ele morou por lá — e acredite, os atores locais dão um show.
E não para por aí. A prefeitura investiu em:
- Visitas guiadas ao marco zero da relação entre Euclides e a cidade
- Oficinas de escrita criativa inspiradas na sua obra
- Exposições temporárias com manuscritos raros
"A gente quer que as pessoas sintam a história", diz um dos organizadores, enquanto ajusta um painel cheio de fotos antigas. E dá pra sentir mesmo — o clima é de volta ao passado, mas sem poeira nos detalhes.
Turismo literário? Aqui é coisa séria
Se você acha que lugar de livro é na biblioteca, São José do Rio Pardo te prova o contrário. A cidade virou ponto obrigatório pra quem curte roteiros culturais. E o melhor: não é só pra intelectual não. Até quem nunca leu uma linha do Euclides se encanta com a atmosfera do lugar.
Os comerciantes já perceberam o filão. Loja de artesanato vende "lembrancinhas literárias", café tem cardápio temático e até pousada oferece pacote "fim de semana euclidiano". Quem diria que um escritor do século XIX movimentaria a economia local no século XXI, né?
E aí, vai ficar de fora dessa? A próxima edição do evento principal já tem data marcada — e promete surpresas. Melhor arrumar as malas e a curiosidade.