Rota Cultural Caminhos do Frio aquece Remígio com arte, gastronomia e tradição neste inverno
Caminhos do Frio transforma Remígio em polo cultural

Quem diria que no meio do sertão paraibano, onde o sol costuma castigar, o frio seria o grande astro? Pois é exatamente isso que acontece em Remígio a partir desta segunda-feira (11), quando a cidade vira palco da Rota Cultural Caminhos do Frio — um daqueles eventos que fazem a gente repensar todos os clichês sobre o Nordeste.

Imagine só: ruas cheias de cores, cheiros de comida de boteco que fazem o estômago roncar, e aquela música que parece sair direto do coração do povo. Tudo isso acontecendo num lugar onde a temperatura chega a agradáveis 18°C — sim, no meio da Paraíba!

O que esperar da programação?

Olha só essa mistura que só o Nordeste sabe fazer:

  • Música que balança a alma: De forró pé-de-serra a concertos eruditos (sim, você leu certo)
  • Artesanato que conta histórias: Peças feitas com as mãos e com o coração por mestres da região
  • Gastronomia pra ninguém botar defeito: Desde a famosa galinha à cabidela até doces que são pura poesia

E tem mais — quem pensa que é só chegar e ver está muito enganado. A prefeitura preparou oficinas onde você pode botar a mão na massa literalmente. Quer aprender a fazer renda renascença? Ou quem sabe descobrir os segredos da cachaça artesanal? Tudo isso rola durante o evento.

Por que Remígio?

Pergunta excelente! A cidade, que normalmente vive no ritmo tranquilo do interior, tem um charme especial nessa época do ano. O clima mais ameno — coisa rara na região — cria uma atmosfera perfeita pra curtir cultura sem pressa. E olha que interessante: muitos dos artistas locais só têm visibilidade durante eventos como esse.

"É como se a cidade respirasse cultura por uma semana", comenta João da Silva, um dos organizadores, enquanto ajusta o último detalhe no palco principal. "A gente vê moradores que nunca pisaram num show descobrindo talentos no próprio quintal."

Pra quem tá pensando em ir (e deveria!), a dica é: leve um casaco. Pode parecer piada, mas quando o vento bate na serra, até os mais durões correm pra uma xícara de chocolate quente.