Festival Tarumã Alive chega à 10ª edição com música, arte e luta pela preservação do Rio Tarumã-Açu
10º Tarumã Alive: música e ecologia em Manaus

Não é todo dia que a gente vê música, consciência ambiental e mobilização social dançando juntas — mas quando acontece, é pura magia. Acontece neste fim de semana a 10ª edição do Festival Tarumã Alive, e se você pensa que é só mais um evento cultural, prepare-se para repensar.

O palco? As margens do Rio Tarumã-Açu, em Manaus. O objetivo? Misturar batidas pulsantes com um grito de alerta pela preservação desse gigante amazônico que, diga-se de passagem, tá precisando mais do que nunca de ajuda.

O que te espera no festival

Imagine só: mais de 12 horas de programação com:

  • Shows de artistas locais que botam fogo no palco (e na causa)
  • Oficinas que ensinam desde reciclagem criativa até como monitorar a qualidade da água
  • Debates acalorados com especialistas — e olha, alguns até vêm de comunidades ribeirinhas
  • Intervenções artísticas que transformam lixo em arte (sim, literalmente)

"Mas por que esse rio especificamente?" — você pode estar se perguntando. Bom, o Tarumã-Açu é tipo a veia jugular de Manaus. E como qualquer veia importante, quando entope, o corpo todo sofre. Só que aqui, o "entupimento" vem de esgoto, lixo e descaso.

Não é só festa: é legado

Os organizadores — um mix maluco de artistas, cientistas e ativistas — não tão nem aí pra fazer um evento bonitinho e ir embora. Dez anos de festival deixaram:

  1. Mais de 20 toneladas de lixo retiradas das margens
  2. Projetos de educação ambiental em 15 escolas
  3. Até uma rede de monitoramento comunitário da água

E olha que curioso: quem foi em edições passadas garante que a experiência é tão marcante que virou caso de "vírus do bem". Gente que foi só pela música e saiu plantando árvore e fiscalizando poluição. Quem dera se todo festival fosse assim, né?

Ah, e pra quem tá pensando "mas eu não manjo nada de ecologia", relaxa. O clima é de descontração — até as crianças tão por lá, aprendendo brincando como cuidar do rio que talvez um dia vai ser delas.

Detalhe importante: parte da grana arrecadada vai direto pra ações de preservação. Ou seja, seu ingresso não compra só diversão, compra futuro.