Uma das vozes mais emblemáticas do jornalismo brasileiro está prestes a encerrar um ciclo histórico. William Bonner, âncora do Jornal Nacional há exatas três décadas, confirmou sua saída do comando do principal telejornal do país.
O fim de uma era na televisão brasileira
Após 30 anos ininterruptos apresentando o JN, Bonner decidiu que é hora de passar o bastão. Sua última edição está marcada para o dia 5 de dezembro, deixando para trás um legado que marcou gerações de telespectadores.
Os motivos por trás da decisão
Segundo fontes próximas ao jornalista, a saída não foi uma decisão abrupta. Bonner vinha planejando este momento há algum tempo, buscando o timing perfeito para uma transição suave. O jornalista de 60 anos quer se dedicar a outros projetos profissionais e pessoais.
Entre os fatores que influenciaram sua decisão estão:
- Desejo de explorar novas frentes no jornalismo
- Busca por maior flexibilidade de horários
- Interesse em projetos editoriais diferentes
- Necessidade de reduzir a carga de trabalho noturna
Sucessão já está definida
A TV Globo já tem o plano de transição definido. Renata Vasconcellos, atual âncora do Jornal da Globo, assumirá o posto ao lado de Pedro Bial a partir de 2024. A escolha mantém a tradição de ter uma dupla mista no comando do telejornal.
Um legado de três décadas
Bonner deixa um vazio difícil de preencher. Durante seus 30 anos no JN, ele cobriu alguns dos momentos mais importantes da história recente do Brasil, incluindo:
- O impeachment de Fernando Collor
- A morte de Ayrton Senna
- Os ataques de 11 de setembro
- As eleições presidenciais desde 1994
- A pandemia de COVID-19
Sua saída marca o fim de uma era no jornalismo televisivo brasileiro, simbolizando uma renovação necessária, mas que certamente deixará saudades em milhões de telespectadores.