
O programa Vale Tudo, exibido pela Globo, tem chamado atenção não pelo conteúdo, mas pelo seu modelo de negócios. Mesmo com uma audiência em declínio, o programa consegue manter os cofres cheios, transformando-se em uma espécie de Polishop da emissora.
A estratégia é simples: durante a atração, produtos variados são anunciados e vendidos diretamente aos telespectadores. Esse formato tem se mostrado extremamente lucrativo, mesmo que o número de espectadores não seja dos mais expressivos.
O fenômeno das vendas durante o programa
Enquanto outros programas dependem de patrocínios tradicionais ou de audiência para gerar receita, o Vale Tudo apostou em um modelo diferente. A atração se tornou um verdadeiro shopping virtual, oferecendo desde eletrodomésticos até produtos de beleza.
Esse formato, que lembra os antigos programas de televendas, tem se mostrado eficaz. Os telespectadores podem comprar os itens anunciados por meio de um número de telefone ou site exclusivo, garantindo assim uma receita direta para a emissora.
Audiência em queda, mas lucros em alta
Dados recentes mostram que o programa não está entre os mais assistidos da Globo. No entanto, os números de vendas compensam a baixa audiência. Segundo fontes próximas à produção, o Vale Tudo já superou expectativas financeiras, tornando-se um dos programas mais rentáveis da grade.
Especialistas em mídia apontam que essa mudança de modelo reflete uma adaptação da televisão aberta aos novos tempos, onde o consumo de produtos e serviços está cada vez mais integrado ao entretenimento.