Renata Abravanel fala sobre luto e superação após perda do pai, Silvio Santos
Renata Abravanel abre o coração sobre luto por Silvio Santos

Quem pensa que a vida de celebridade é só glamour e sorrisos, se engana feio. Renata Abravanel, a filha mais nova do icônico Silvio Santos, provou isso ao falar abertamente sobre um dos momentos mais difíceis da sua vida — o luto pela perda do pai.

"É como se o chão sumisse debaixo dos seus pés", confessa ela, com uma voz que mistura saudade e resiliência. Aos 32 anos, Renata enfrentou o que ninguém está preparado: dizer adeus ao patriarca da família.

O peso do legado e a dor da ausência

Não é fácil carregar um sobrenome tão grande — literalmente. Enquanto arrumava fotos antigas na sala da mansão em São Paulo, Renata deixou escapar: "Às vezes eu pego o telefone pra ligar pra ele... e aí lembro".

Os primeiros meses foram os piores. "Acordava achando que era pesadelo", revela. Mas foi na rotina do SBT, onde trabalha desde os 18, que encontrou um porto seguro. "O trabalho me salvou. Era como se o pai estivesse ali, nas paredes do estúdio."

Os segredos para enfrentar a dor

  • Não fugir da tristeza: "Chorar não é fraqueza, é humano"
  • Manter viva a memória: "Conto histórias dele pros meus filhos quase todo dia"
  • Buscar apoio: "Terapia foi essencial, não tenho vergonha de dizer"

E num momento surpreendente, ela solta: "Sabia que meu pai odiava quando eu ficava de luto prolongado? Ele sempre dizia 'a vida continua, minha filha'". Talvez por isso, Renata tenha mergulhado de cabeça em novos projetos — incluindo um documentário sobre a trajetória do apresentador.

O futuro e as homenagens

Enquanto prepara uma exposição com objetos pessoais de Silvio Santos, Renata revela planos ousados. "Quero criar uma fundação com seu nome, algo que realmente faça diferença", adianta, com aquela mistura de determinação e carinho típica dos Abravanel.

E finaliza com um sorriso que não esconde totalmente a dor: "Ele não está mais aqui fisicamente, mas vive em cada decisão que tomo". Difícil não se emocionar, não é mesmo?