 
Em uma movimentação que marca o início de seu reinado, o Rei Charles III tomou uma decisão histórica que reverbera nos corredores do Palácio de Buckingham: a remoção oficial de todos os títulos militares e patrocínios reais do Príncipe Andrew, seu irmão mais novo.
O fim de uma era para o Duque de York
A medida surge como consequência direta do envolvimento do príncipe com o falecido financista Jeffrey Epstein, condenado por tráfico sexual, e das acusações de agressão sexual feitas por Virginia Giuffre. Após anos de polêmicas e danos à imagem da monarquia britânica, o novo rei decidiu cortar pela raiz qualquer ligação oficial entre a coroa e o irmão problemático.
O que muda na prática
Com a decisão real, Andrew perde:
- O tratamento de "Sua Alteza Real" em contextos oficiais
- Todos os títulos militares honorários
- Patrocínios reais vinculados à coroa
- Representatividade em eventos oficiais
Apesar das mudanças, o príncipe mantém seu título de Duque de York, embora não possa mais usá-lo em funções representativas da família real.
Um reinado que começa com mudanças
Analistas da realeza veem a decisão como um sinal claro de que Charles III pretende modernizar a monarquia e afastá-la de escândalos que possam comprometer sua imagem pública. Esta é uma das primeiras grandes demonstrações de autoridade do novo rei desde a morte da Rainha Elizabeth II.
O caso Epstein já havia custado caro ao príncipe Andrew, que em 2022 resolveu judicialmente a ação movida por Virginia Giuffre por uma quantia estimada em milhões de libras, sem admitir culpa. Agora, com a intervenção do irmão mais velho, o afastamento se torna definitivo e institucional.
O futuro do príncipe Andrew
Especialistas acreditam que, embora permaneça como duque, Andrew dificilmente retornará à vida pública como membro ativo da família real. A decisão de Charles parece selar o destino do irmão como uma figura marginalizada dentro da instituição monárquica.
O Palácio de Buckingham emitiu um comunicado confirmando as mudanças, destacando que o príncipe Andrew continuará residindo na Royal Lodge, em Windsor, mas sem exercer nenhum papel oficial em nome da coroa britânica.
 
 
 
 
