
Parece que o espetáculo do intervalo do Super Bowl LVIII vai ser bem mais quente do que se imaginava — e não estou falando só da performance. O que era para ser uma celebração da música latina transformou-se no epicentro de uma verdadeira batalha ideológica.
A coisa está pegando fogo, gente. O Turning Point USA, aquela organização conservadora que não é nada fã do progressismo, decidiu que não vai ficar quietinha na arquibancada. Eles estão mesmo é com sangue nos olhos.
O que está por trás dessa polêmica toda?
Charlie Kirk, o rosto principal do grupo, não economizou nas palavras. Para ele, a escolha de Bad Bunny é "uma afronta aos valores americanos". Forte, não? A verdade é que o rapper porto-riquenho nunca escondeu suas posições políticas — e isso, claro, não caiu no gosto de todo mundo.
O que me deixa pensando: será que o palco do Super Bowl vai virar um campo de batalha cultural? Porque a situação está mesmo para briga.
- Os protestos devem acontecer bem próximo ao Allegiant Stadium em Las Vegas
- A organização promete "um show à parte" com centenas de participantes
- Eles acusam a NFL de ter virado "braço de propaganda da esquerda"
Não é de hoje que o Turning Point USA faz dessas. Eles já têm histórico de organizar manifestações em eventos esportivos — mas nada no nível do Super Bowl, que é basicamente o evento mais assistido da televisão americana.
E o Bad Bunny nessa história toda?
O artista, que sempre misturou música e ativismo, ainda não se manifestou sobre os protestos. Mas duvido que ele vai ficar calado. O cara nunca foi de baixar a cabeça para críticas, muito pelo contrário.
O que mais me impressiona é o timing. O Super Bowl sempre foi esse território neutro, quase sagrado para os americanos — e agora virou arena política. Quem diria, hein?
A NFL, por sua vez, segue na dela. A liga não comenta especificamente sobre os protestos, mas defende sua escolha artística. "Bad Bunny é um dos artistas mais relevantes da atualidade", disseram — e não é mentira.
O que vai sair dessa confusão? Difícil dizer. Mas uma coisa é certa: o halftime show deste ano promete ser histórico, e não só pela música.
Enquanto isso, nas redes sociais, a guerra já começou. Fãs do artista e apoiadores do TPUSA travam embates diários — e a temperatura só aumenta. Resta saber se isso tudo vai ficar só nas palavras ou se vai explodir de verdade em fevereiro.
Particularmente, acho que vai dar o que falar. Muito.