Imagina só: você é uma lenda viva da música brasileira, volta de um evento cultural e, no meio de uma blitz de rotina, um policial decide que é a hora perfeita para uma investida romântica. Pois é, com Caetano Veloso não foi diferente.
Na noite de quarta-feira, algo absolutamente surreal aconteceu nas ruas de São Paulo. O artista, de 81 anos, foi parado em uma operação de trânsito — coisa normal, até aí. Mas o que se seguiu foi tudo, menos normal.
O momento constrangedor
Eis que o PM, claramente reconhecendo o ícone musical, se aproxima. Até aí, tudo bem. Fotos, cumprimentos... quem não gostaria? Só que o homem uniformizado decidiu que um autógrafo não bastava. Tentou beijar Caetano. Sim, você leu certo.
O músico, sempre elegante mas visivelmente desconfortável, recuou. Quase imperceptivelmente, mas recuou. Aquele instante de tensão silenciosa — que pareceu durar uma eternidade — foi capturado em vídeo e rapidamente se espalhou como pólvora.
As reações não tardaram
Nas redes sociais, o buzucco foi instantâneo. De um lado, quem achou "graça" na situação. De outro, uma enxurrada de críticas ao profissional que claramente ultrapassou os limites do respeito e da profissionalidade.
"Isso é assédio, puro e simples", disparou uma usuária no X. "Imagina se fosse uma cantora mulher no lugar dele?", questionou outra. De fato, a reflexão é pertinente.
E o que diz a lei?
Abuso de autoridade não é brincadeira. Um agente público usando sua posição para constranger um cidadão — famoso ou não — é coisa séria. Muito séria.
O caso levanta discussões importantes sobre até onde vai o poder de policiais em abordagens rotineiras. Onde termina a admiração e começa o assédio? Pergunta complexa, essa.
A PMSP já se manifestou, dizendo que apura o caso. Enquanto isso, Caetano segue sendo Caetano: zen diante do inusitado, como sempre.
Resta saber que desfecho terá essa história bizarra. Uma coisa é certa: não vai ser fácil esquecer a cena do policial que quase beijou um dos maiores nomes da cultura nacional no meio da rua.
