O Último Capítulo de Odete Roitman: A Cena Mais Insólita da Televisão Brasileira
Morte de Odete Roitman: A Cena Mais Surreal da TV

Parece que a vida - e a morte - imitam a arte de maneiras que nem mesmo os roteiristas mais criativos seriam capazes de imaginar. A despedida de Odete Roitman, aquela personagem que marcou gerações em 'Vale Tudo', foi tudo menos convencional. Que diabos aconteceu ali?

Lembram quando ela simplesmente... sumiu? Pois é. A cena mais surreal - e cá entre nós, meio sem noção - aconteceu quando a filha, Lucinha, encontra a mãe já sem vida. Mas calma, que o absurdo mal estava começando.

O Telefone que Não Parava

Enquanto a pobre coitada da filha descobria o corpo sem vida da mãe, o telefone tocou. Não uma, não duas, mas três vezes seguidas! E adivinha quem era? Nada mais, nada menos que a própria Glória Pires, querendo falar com Odete.

Parece piada de mau gosto, mas é a pura verdade. A situação era tão constrangedora que dava vontade de rir e chorar ao mesmo tempo. Lucinha, completamente desnorteada, teve que inventar desculpas esfarrapadas: "Ela não pode atender agora", "Está ocupada".

O Ápice do Surrealismo

Mas o momento mais WTF de todos foi quando a empregada apareceu com um café para a patroa. Sério mesmo? A mulher estava estirada no chão, e a funcionária trazendo café como se nada tivesse acontecido. Até a filha ficou sem reação, apenas balbuciando que a mãe "não queria nada".

E pensar que alguém achou que essa sequência faria sentido... A realidade às vezes supera a ficção, mas nesse caso, a ficção superou a lógica básica.

O Legado de uma Vilã Inesquecível

Odete Roitman não era qualquer personagem. Ela representava aquela burguesia sem escrúpulos que o Brasil dos anos 80 tanto desprezava - e secretamente admirava. Sua morte deveria ser épica, dramática, digna de uma vilã que fez história.

Em vez disso, ganhamos uma cena que parece ter sido escrita às pressas, num dia de muita preguiça criativa. Até hoje fico me perguntando: o que passou pela cabeça dos responsáveis por aquela sequência?

Talvez tenha sido uma metáfora involuntária - a vida continua, mesmo quando alguém importante parte. O telefone toca, o café é servido, e o mundo insiste em girar, indiferente à nossa dor.

Ou talvez tenha sido apenas... ruim mesmo. Às vezes, a explicação mais simples é a correta.