
O mundo do cinema perdeu um de seus grandes nomes nesta semana. Terence Stamp — aquele mesmo que fez o General Zod em Superman e a diva Bernadette em Priscilla, a Rainha do Deserto — partiu aos 85 anos. E olha que vida, hein?
Nascido em 1938 na Inglaterra, Stamp construiu uma carreira que misturava personagens durões com figuras sensíveis — um contraste que só os grandes atores sabem equilibrar. Quem não se lembra daquela cena icônica em Superman II, quando ele grita "Ajoelhem-se perante Zod!"? Arrepia até hoje.
De vilão a diva: a versatilidade de um gênio
Poucos atores conseguem transitar tão bem entre gêneros. De vilão cósmico a rainha do deserto australiano, Stamp provou que talento não tem rótulo. Seu papel em Priscilla (1994) foi um marco — trouxe humanidade e humor a um personagem que poderia ser caricato nas mãos erradas.
"Ele tinha essa presença magnética", lembra a crítica de cinema Maria Fernanda Cândido. "Mesmo quando interpretava figuras duronas, sempre deixava transparecer uma vulnerabilidade que cativava."
Além dos blockbusters
Por trás dos papéis famosos, Stamp cultivava uma carreira rica no cinema independente. Trabalhou com diretores como Pier Paolo Pasolini nos anos 60 — prova de que seu talento transcendia fronteiras e estilos. Recentemente, apareceu em produções como Valfunda (2019), mostrando que a chama criativa nunca se apagou.
O ator também era conhecido por:
- Sua voz inconfundível — grave, marcante, quase teatral
- Seu estilo pessoal único — sempre impecável, com um ar vintage
- Seu humor ácido em entrevistas — nunca seguia roteiro
Não foi divulgado o motivo da morte, mas fontes próximas dizem que ele estava em casa, cercado por familiares. Uma perda enorme para as artes — mas que legado, não? Quem não gostaria de deixar tantos personagens inesquecíveis?