
A notícia chegou como um socore no estômago para quem acompanhava sua trajetória. Lorena Pitaluga, uma dentista que construiu carreira sólida em Goiânia, partiu aos 43 anos. A informação sobre seu falecimento circulou nas redes sociais nesta quinta-feira (3), deixando um rastro de comoção entre pacientes, colegas e amigos.
Ela não era apenas mais uma profissional da odontologia. Lorena carregava consigo uma história que mesclava competência técnica e uma vida pessoal que despertava curiosidade - principalmente por ter sido casada com Djalma Rezende, cantor gospel de expressão nacional. O relacionamento deles, diga-se de passagem, já havia chegado ao fim há algum tempo, mas o vínculo permanecia através das memórias.
Uma profissional dedicada aos sorrisos alheios
Formada em Odontologia, Lorena construiu uma carreira que ia muito além do consultório. Ela se especializou em Harmonização Orofacial, área que combina técnica e estética para transformar não apenas dentes, mas vidas inteiras. Quem a procurava buscava mais do que um tratamento - queria confiança, autoestima, a coragem para sorrir sem reservas.
Seu consultório em Goiânia era ponto de referência. Pacientes relatavam o cuidado quase maternal que ela dedicava a cada caso. "Não se trata apenas de corrigir problemas dentários", costumava dizer para colegas mais jovens. "Estamos mexendo com a alma das pessoas através do sorriso."
O casamento que virou notícia
Quando se uniu a Djalma Rezende, Lorena mergulhou num universo diferente do seu. O cantor, conhecido por hits como "Meu Abrigo" e por sua participação no grupo Sorriso Maroto, levava uma vida sob os holofotes. O casamento deles durou alguns anos - tempo suficiente para que fossem fotografados juntos em eventos e para que ela conhecesse os bastidores da fama.
Mas a vida a dois não resistiu ao tempo. Separados, cada um seguiu seu caminho. Djalma continuou sua carreira musical, enquanto Lorena mergulhou de cabeça em seu trabalho, encontrando na odontologia sua verdadeira paixão.
O silêncio que dói
A causa de sua morte ainda não foi divulgada publicamente. Esse vazio de informação só aumenta a dor de quem a conhecia. Nas redes sociais, mensagens de despedida se multiplicam. Ex-pacientes lembram de consultas onde saíram não apenas com dentes tratados, mas com ânimo renovado.
Uma colega dentista postou: "Lorena tinha aquilo que nenhuma faculdade ensina - sensibilidade para entender o que cada pessoa precisava, muito além do que estava escrito no prontuário".
O que fica é o legado de uma mulher que entendeu cedo que sua profissão era sobre conexões humanas. Que um sorriso bonito pode abrir portas, mas um sorriso sincero pode abrir corações. Aos 43 anos, Lorena Pitaluga deixa uma lição: cuidar dos outros é a maior especialidade que alguém pode ter.