Quem não se lembra daquele sorriso cativante e da voz suave que conquistou o Brasil nas décadas passadas? Pois é, Mauricio Mattar — o mesmo que fez corações baterem mais forte em "A Viagem" — está de volta aos holofotes, mas com um toque de reinvenção.
Não é só nostalgia, viu? O cara tá botando água no feijão artístico dele de um jeito que surpreende até os fãs mais antigos. A reprise da novela no canal Viva é só a cereja do bolo. Enquanto isso, ele segue tocando outros projetos como se fosse um malabarista de ideias — e olha que malabarismo, nesse caso, é elogio.
Da TV para o mundo (e vice-versa)
Mattar sempre foi daqueles artistas que não se contentam com um só palco. Depois de "A Viagem", lá nos anos 90, o sujeito meteu o pé na música, virou apresentador e até se aventurou nos palcos teatrais. Agora, parece que ele resolveu juntar tudo num caldeirão criativo que tá fervendo a todo vapor.
"Ah, mas é só mais uma reprise", você pensa. Engano seu! O timing não poderia ser melhor. Num momento em que o público tá ávido por conteúdos que unam afeto e qualidade, ter Mauricio de volta é como reencontrar aquele primo divertido nas festas de família — aquele que sempre tem uma história boa pra contar.
O segredo da longevidade?
Perguntei pra uns conhecidos do meio artístico, e a resposta sempre vem com um sorriso: "O Mauricio nunca parou no tempo". Enquanto uns artistas se aposentam nas glórias passadas, ele segue experimentando como um chef em laboratório — às vezes acerta, às vezes erra, mas nunca fica parado.
E não é que a estratégia tá dando certo? A reprise tá fazendo a nova geração descobrir o que os pais tanto amavam, enquanto os fãs de primeira hora revivem memórias com um gostinho de "como é bom te ver de novo".
E o futuro?
Bom, se depender da energia que o cara tá demonstrando, parece que tem muita lenha pra queimar ainda. Entre um projeto musical aqui, uma participação especial ali, e quem sabe até uma nova novela — Mauricio Mattar prova que carreira longeva na TV brasileira não é só sobre sorte, mas sobre saber se reinventar sem perder a essência.
Pra finalizar, deixo uma provocação: será que a gente tá vendo o renascimento de um ídolo ou a consolidação de um artista completo? Fica aí a dúvida que só o tempo — e o próprio Mauricio — vão responder.
