
Eis que surge mais um daqueles casos bizarros que só as redes sociais são capazes de produzir. Manuela Davila, aquela política que todo mundo conhece — ou pelo menos pensa que conhece —, se viu no meio de uma confusão digna de novela das oito.
Parece que tem gente misturando alhos com bugalhos, ou melhor, Manuelas com Manuelas. Acontece que circulou por aí a informação — totalmente equivocada, diga-se de passagem — de que ela seria a autora do livro "Vale Tudo".
O problema? A verdadeira escritora da obra é Manuela Dias. Sim, outro ser humano, com vida própria, profissão diferente e tudo mais.
O esclarecimento que ninguém pediu, mas todo mundo precisava
Manuela Davila não ficou só naquela irritação silenciosa que a gente sente quando espalham fake news sobre nós. Ela foi lá e botou os pingos nos is, como se diz por aí. Através de suas redes sociais — porque hoje em dia é assim que as coisas funcionam —, a política deixou claro: "Não sou autora do livro 'Vale Tudo'".
Parece óbvio, né? Mas olha, no mundo louco das redes sociais, às vezes até o óbvio precisa ser dito. E repetido.
Ela ainda completou, com uma paciência de jô que eu confesso que não teria: "A autora é Manuela Dias". Pronto, tá aí a informação que deveria ter chegado antes da confusão.
Por que essas confusões acontecem?
Bom, vamos pensar juntos: duas mulheres, mesmo primeiro nome, ambas brasileiras e públicas. Mas cá entre nós — a semelhança para por aí. Uma é política, a outra é escritora. Uma tem trajetória no legislativo, a outra nas letras.
Mas sabe como é — nas pressas do mundo digital, muita gente nem para pra checar. Vê "Manuela" e já associa. É como confundir um médico com um mecânico só porque ambos usam jaleco.
O curioso — ou talvez preocupante — é que isso revela como as pessoas consomem informação hoje: rápido, superficial e, muitas vezes, errado.
As consequências de uma simples confusão
Pode parecer bobagem, mas essas misturas de identidade têm seus efeitos. Imagina a Manuela Dias lá, com seu trabalho literário sendo atribuído a outra pessoa. Ou a Manuela Davila, sendo cobrada por algo que não fez.
É aquela velha história — cada um no seu quadrado. Ou melhor, cada Manuela na sua profissão.
O caso serve de alerta para um problema maior: a facilidade com que informações erradas se espalham. Um minuto você está postando sobre política, no seguinte estão te creditando como autora de livros que você nunca leu, quem dirá escreveu.
E no fim das contas, as duas Manuelas saem perdendo — uma por não receber o crédito merecido, outra por receber crédito por algo que não fez.
Moral da história? Antes de compartilhar, verifique. Parece clichê, mas é necessário. E as Manuelas agradecem.