Lindsay Lohan revela os bastidores da perseguição midiática nos anos 2000: 'Foi um inferno'
Lindsay Lohan desabafa sobre assédio midiático nos anos 2000

Quem viveu os anos 2000 sabe: Lindsay Lohan era a coqueluche do momento. Mas o que parecia um sonho dourado escondia um pesadelo sem fim. A atriz — hoje com 37 anos — finalmente resolveu botar a boca no trombone sobre o calvário que enfrentou com a imprensa naquela época.

"Era como se eu fosse um animal enjaulado", desabafa, com a voz ainda trêmula de quem revive memórias amargas. "Os paparazzi não me davam um minuto de paz. Dormiam na frente da minha casa, seguiam meu carro em alta velocidade... Foi desumano."

O preço da fama

Entre um gole de café e outro, Lohan solta o verbo: os anos de assédio constante deixaram sequelas profundas. "Desenvolvi crises de ansiedade horríveis. Chegava a tremer só de ver uma câmera", confessa, esfregando as mãos como se ainda sentisse o frio na barriga.

E detalha situações absurdas:

  • Fotógrafos escalando muros para clicar sua vida privada
  • Revistas pagando "prêmios" por fotos dela em situações comprometedoras
  • Notícias inventadas que a colocavam em situações constrangedoras

"Hoje vejo como era doentio", analisa, com a sabedoria de quem sobreviveu ao furacão. "Mas na época... Bem, era o que toda celebridade aceitava como normal."

O lado oculto do estrelato

O que mais dói, segundo ela, foi a forma como o público consumia aquela carnificina emocional. "As pessoas adoravam ver a 'Lohan problemática'. Era como um reality show gratuito — só que com uma pessoa real se destruindo."

E faz uma provocação que dá o que pensar: "Será que mudou mesmo alguma coisa? Olha o que fazem com as jovens estrelas hoje..."

Entre risos amarelos e suspiros, a atriz — que hoje vive um recomeço — deixa um recado: "Fama não é brinquedo. E a mídia precisa aprender que celebridades são gente, não produto."