
O humorista Leo Lins, que recentemente foi condenado por injúria racial, voltou aos palcos com um show que já nasceu polêmico. Durante a apresentação, ele lacrou os celulares da plateia para evitar gravações e fez piadas envolvendo minorias, incluindo negros, indígenas e LGBTQIA+.
O contexto da polêmica
Leo Lins foi condenado a pagar R$ 150 mil por danos morais coletivos após fazer piadas consideradas racistas em um programa de TV. Apesar da repercussão negativa, o humorista seguiu com seu estilo controverso no novo espetáculo.
O show e as restrições
Para evitar vazamentos, os celulares do público foram lacrados em envelopes especiais durante todo o evento. A medida, comum em shows de comediantes internacionais, é inédita no Brasil para um humorista.
Reação do público
Segundo relatos, parte da plateia riu das piadas, enquanto outros espectadores demonstraram desconforto com os comentários sobre minorias. Ainda não há informações sobre possíveis novas ações judiciais contra o humorista.
O caso reacende o debate sobre os limites do humor e a liberdade de expressão no Brasil. Enquanto alguns defendem o direito à comédia sem censura, outros apontam que piadas com grupos historicamente discriminados perpetuam preconceitos.