O aeroporto Internacional Governador Jorge Teixeira em Porto Velho simplesmente fervia nesta terça-feira. Dá pra acreditar? Nem aquele calor típico de Rondônia conseguiu afastar a multidão que se aglomerava no saguão de desembarque. Todos ali tinham um só objetivo: ver de perto a própria Joelma.
E quando ela finalmente apareceu? Meu Deus, foi aquela confusão das boas! Sorriso largo no rosto — aquele que a gente conhece de tantos clipes — e acenando pra todo mundo como se cada pessoa ali fosse um amigo de longa data. A cena tinha algo de mágico, sabe? Diferente daquelas celebridades que passam correndo com cara de poucos amigos.
Fãs não mediram esforços
Tinha gente que tinha madrugado pra chegar cedo, outros que faltaram ao trabalho — confesso que até eu daria um jeitinho se fosse preciso. "Eu acompanho ela desde os tempos de Calypso", me disse uma senhora que não devia ter menos de 60 anos, com os olhos brilhando como os de uma adolescente. Impressionante como a música dessa mulher atravessa gerações.
Os mais jovens, claro, não ficaram atrás. Grupos de amigos com camisetas personalizadas, celulares na mão prontos para registrar cada segundo. Uma menina até chorou quando Joelma passou perto dela — cena que viralizaria nas redes horas depois.
Mais que uma cantora, um fenômeno
O que me pega nesses eventos é perceber como certos artistas transcendem a música. Joelma não é só uma voz potente que enche estádios — ela representa algo para aquelas pessoas. Lembranças de festas, de momentos especiais, de uma identidade cultural que o Brasil inteiro reconhece.
E olha, pra ser sincero, até quem não é fã confesso ter se emocionado um pouquinho. Ver tanta gente unida por uma mesma paixão, num tempo onde tudo parece tão dividido... Faz bem pra alma.
Agora é esperar pelo show que promete ser — nas palavras de uma fã que entrevistei — "a noite mais animada do ano em Porto Velho". Alguém duvida?
