
Não foi fácil. Nem um pouco. Jennifer Aniston, aquela Rachel Green que conquistou o mundo nos anos 90, finalmente resolveu falar sobre o elefante na sala — a dolorosa batalha de Matthew Perry contra seus demônios internos.
"A gente tentou de tudo", confessou a atriz, com aquela voz que oscila entre a firmeza e a emoção contida. "Você não tem ideia do que é ver alguém que você ama se afundando e sentir que nada do que você faz é suficiente."
O peso por trás das risadas
Enquanto milhões de fãs se divertiam com as piadas de Chandler Bing, nos bastidores rolavam cenas que jamais apareceriam num sitcom. Aniston descreve momentos de tensão, conversas difíceis e noites sem dormir. "Era como tentar segumbar areia com as mãos — quanto mais você aperta, mais escorre."
O que mais dói? Talvez seja saber que, apesar de todo o amor e apoio, algumas lutas são solitárias. "Nós éramos uma família", ela diz, referindo-se ao elenco icônico. "Mas no final, cada um tem que encontrar seu próprio caminho."
O preço da fama
Ninguém prepara você para o lado sombrio do sucesso. Aniston fala sobre a pressão insana, as expectativas irreais e como o sistema de Hollywood muitas vezes piora as coisas. "As pessoas querem que você seja perfeito o tempo todo", reflete. "Mas perfeição é uma ilusão — e cobrar isso dos outros pode ser cruel."
E agora? Agora é hora de lembrar. De celebrar o talento inegável de Perry. De honrar a coragem dele em compartilhar sua história. E, quem sabe, de aprender algo com tudo isso.
Porque no fim das contas, como a própria Aniston diz entre lágrimas: "Amor não cura tudo. Mas sem amor, nada se cura."