Influenciador Bate Porsche, Foge e é Liberado: A Volta por Cima do Gato Preto que Chocou as Redes
Influenciador bate Porsche, foge e é liberado da delegacia

Parece roteiro de filme, mas é a pura realidade. Na noite desta quarta-feira, o digital influencer Matheus Mazzafera, mais conhecido como Gato Preto, protagonizou uma sequência de eventos que deixaria qualquer roteirista de novela com inveja. Tudo começou com uma batida de carro – e não era qualquer carro, mas um Porsche 911 Carrera GTS, veículo que custa uma pequena fortuna.

O estardalhaço foi grande. Segundo testemunhas, o influencer simplesmente abandonou o cenário do acidente – uma atitude que, convenhamos, não é exatamente o que se espera de um cidadão comum, muito menos de uma figura pública. A fuga, claro, foi filmada e rapidamente viralizou, alimentando a fúria das redes sociais.

E aí, a Polícia Entra em Cena

Poucas horas depois, o bafafá estava armado. Mazzafera foi localizado e conduzido à Delegacia de Crimes de Trânsito para prestar esclarecimentos. O clima era de que uma grande penalidade estava por vir. O povo, nas redes, já esfregava as mãos, antecipando um final dramático com direito a cela e refletindo sobre a tal da impunidade.

Mas aí… o inesperado. Depois de ser ouvido pelos delegados, o influenciador foi liberado. Sim, você leu direito. A justificativa? Um laudo médico que atestava seu estado de saúde como comprometido no momento do acidente. A defesa alega que ele sofreu uma crise de ansiedade forte – daquelas que te nocauteiam – e por isso não agiu com plenitude de suas faculdades mentais.

E Agora, José?

A internet, como era de se esperar, não perdoou. O debate sobre privilégio, impunidade e a tal da “justiça para ricos e famosos” explodiu. De um lado, uma legião de seguidores preocupados com a saúde mental do criador de conteúdo. De outro, uma multidão furiosa, questionando como alguém pode bater, fugir e simplesmente… seguir em frente.

O caso do Gato Preto escancara, mais uma vez, a complexidade (e as contradições) do nosso sistema. Gera perguntas que incomodam: até onde vai o direito de uma pessoa em crise? E o dever de arcar com as consequências de seus atos? Uma coisa é certa: esse assunto ainda vai dar muito pano pra manga.