
Quem diria que um canal no YouTube, criado quase por acaso, iria parar na telinha da TV catarinense? Pois é, o Índavirus — sim, esse nome que você já deve ter ouvido por aí — começou como uma brincadeira e hoje é um dos programas mais comentados do estado.
Lembra daqueles vídeos caseiros, gravados com celular e cheios de improviso? Foi assim que tudo começou. Os criadores, um grupo de amigos que nem imaginava o que estava por vir, simplesmente resolveram colocar no ar suas ideias malucas. E olha só no que deu!
Da internet para a TV: um pulo maior que o esperado
O que era para ser apenas um passatempo virou febre. Em menos de um ano, os vídeos — aqueles mesmos, com edição tosca e piadas duvidosas — já acumulavam milhões de visualizações. As pessoas adoravam a autenticidade, a falta de filtro, aquela sensação de estar assistindo algo real, sabe?
E então... bum! A TV do Bem, emissora local de Santa Catarina, bateu na porta deles. "Achamos que era trote", confessou um dos integrantes, rindo ao lembrar. Mas não era. O convite para levar o conteúdo para a televisão veio, e eles toparam — mesmo sem ter a menor ideia de como funcionava um programa de TV.
Os perrengues da transição
Nada foi fácil, claro. A primeira gravação no estúdio foi um desastre. "A gente travou, esqueceu as falas, suou frio", contam, rindo da própria inexperiência. A equipe da emissora teve que dar uma força, ensinar truques do ofício, aquelas coisinhas que só quem está há anos no ramo sabe.
Mas o público — fiel como sempre — acompanhou cada passo. "Os comentários eram do tipo 'tá ruim, mas a gente gosta'", lembra um dos apresentadores. E foi essa conexão, essa coisa inexplicável com quem assistia, que manteve o programa no ar.
O segredo do sucesso? Nem eles sabem!
Se você perguntar qual a fórmula, a resposta é um misto de risos e ombros encolhidos. "A gente só faz o que acha divertido", dizem. Talvez seja isso: a espontaneidade num mundo de roteiros ensaiados. Ou a coragem de errar feio e rir disso depois.
Uma coisa é certa: o Índavirus virou caso de estudo. De projeto amador a sucesso na TV aberta, sua trajetória prova que, às vezes, o que falta no profissionalismo sobra em carisma. E Santa Catarina aprovou — com louvor!