
E aí, o que você faria se carregasse nas costas o peso de um sobrenome que é praticamente um monumento da música? Pois é, essa foi a vida inteira de Ike Turner Jr., que nos deixou nessa sexta-feira, dia 10, com 67 anos no bolso. A notícia chegou por meio do filho dele, Afrikka Turner, que confirmou o falecimento - e olha, o baque foi grande.
O rapaz - bem, não tão rapaz assim - estava em San Diego, Califórnia, quando partiu. A causa da morte? Bem, isso ainda é um ponto de interrogação. A família preferiu guardar essa informação para si, num momento que deve ser de pura comoção.
Nasceu no olho do furacão
Imagine só: nascer em 1958, no auge da fama dos seus pais! O pequeno Ike Jr. veio ao mundo quando Ike e Tina Turner estavam construindo aquela parceria musical que iria sacudir o mundo. E olha, não era fácil ser filho de dois furacões como aqueles.
O casamento dos pais - nossa, que relação complicada! - durou de 1962 até 1978. Dezesseis anos de altos e baixos que renderiam uns cinco filmes, pelo menos. E o Ike Jr. estava lá, vendo tudo de camarote.
O sangue musical falou mais alto
Parece que genética musical é coisa séria, né? O moço seguiu os passos dos pais - mas com seu próprio estilo. Trabalhou como técnico de som e produtor, sempre na área. Dá pra imaginar o ouvido afiado que ele devia ter, criado no meio de tantos talentos?
E pensar que ele viveu na pele toda aquela história contada no filme "What's Love Got to Do with It". Deve ter sido estranho ver a própria vida familiar virar cinema, não acha?
O legado que fica
Agora, com a partida dele, sobra a lembrança de um homem que navegou entre os gigantes. E olha, não era mole não. Carregar o nome Ike Turner - especialmente depois de todas as revelações sobre a relação dos pais - devia ser pesado como pedra.
Mas ele seguiu em frente, construiu sua própria história na música. Deixou quatro filhos: Afrikka, Ashley, Ike III e Michael. Uma família que agora chora a perda.
É curioso pensar - a gente sempre foca nas estrelas, nos grandes nomes, mas esquece que por trás desses mitos existem pessoas reais, com vidas reais, dramas reais. Ike Turner Jr. era uma dessas pessoas. Nasceu na sombra de dois colossos da música e, ainda assim, encontrou seu caminho.
O mundo do soul e do rock perde mais um pedaço de sua história. E a gente fica aqui pensando: quantas histórias não contadas esse homem levou consigo?