Felca: O youtuber que está virando o jogo ao expor a adultização de crianças
Felca: youtuber une políticos contra adultização infantil

Não é todo dia que um criador de conteúdo consegue fazer políticos de esquerda e direita concordarem em algo. Mas Felca, um youtuber brasileiro que já foi chamado de "problemático", está fazendo exatamente isso — e o assunto é mais sério do que parece.

Com um humor ácido que corta como faca quente na manteiga, ele vem expondo o que chama de "adultização precoce" de crianças nas redes sociais. E olha, o debate está pegando fogo.

Quando os extremos se encontram

Quem diria? Figuras como Kim Kataguiri e Jean Wyllys — normalmente em lados opostos do espectro político — apareceram juntas num vídeo do canal. "É surreal ver essa galera concordando", comenta Felca, entre uma piada e outra. Mas o assunto não tem graça nenhuma.

O cerne da questão? A sexualização de menores em plataformas digitais, muitas vezes incentivada pelos próprios pais em busca de likes e visualizações. "Isso não é conteúdo, é exploração", dispara o criador.

O preço dos views

Você já parou pra pensar no que rola por trás daqueles vídeos "fofos" de crianças dançando músicas adultas? Felca coloca o dedo na ferida: "Tem gente ganhando dinheiro em cima da inocência alheia, e isso precisa parar".

Os números assustam. Alguns perfis infantis chegam a ter mais seguidores que muitos jornais tradicionais. Mas a que custo? Psicólogos alertam para os danos irreversíveis desse tipo de exposição.

Polêmicas à parte

Claro que o youtuber não está livre de críticas. Seu estilo "politicamente incorreto" já lhe rendeu acusações de exagero. "Às vezes ele passa do ponto", admite uma fã. Mas até os detratores reconhecem: o debate que ele levantou é necessário.

Enquanto isso, nas redes, a discussão esquenta. De um lado, defensores da liberdade de criação. Do outro, quem vê exploração pura. No meio disso tudo, crianças que mal entendem o jogo em que estão sendo usadas como peças.

Uma coisa é certa: Felca acertou em cheio ao mostrar que, quando o assunto é proteção à infância, até os maiores rivais podem — e devem — encontrar terreno comum.