O mundo está mudando — e como! Enquanto a sociedade ainda debate sobre gay, hétero e bi, um grupo corajoso de celebridades decidiu que nenhum desses rótulos cabia direito. Pansexualidade, pra quem não sabe, é aquela atração que simplesmente ignora gênero. A pessoa se apaixona pela alma, não pelo pacote que vem junto.
E olha, não é pouca gente famosa que tá nessa onda. Cara, é impressionante como essas estrelas estão basicamente dizendo: "amor é amor, ponto final". Que revolução silenciosa, hein?
Quem são esses desbravadores?
Vamos começar pela nossa querida Anitta. A funkeira, que já era um furacão por si só, solou a bomba ano passado. Num papo com a Neymar, sem muita cerimônia, ela soltou: "Eu sou pansexual". E o mundo parou por um segundo. Ou continuou, mas com mais cor.
E não para por aí não. A atriz e cantora Larissa Luz — aquela voz poderosa que a gente conhece — também já tinha se assumido pan. Ela falou uma coisa que ficou na minha cabeça: "Não me relaciono com gênero, me relaciono com pessoas". Faz todo o sentido, não faz?
Os internacionais também tão nessa
Do outro lado do oceano, a coisa também tá fervendo. A Miley Cyrus — lembra dela? A ex-Hannah Montana — já declarou sua pansexualidade faz tempo. E olha que ela foi uma das primeiras grandes estrelas a falar sobre isso abertamente. Coragem pura.
Janelle Monáe, aquela artista multifacetada que canta, atua e ainda por cima é um espetáculo visual, também se assumiu pan. Ela até musicou isso, transformando sua sexualidade em arte. Genial, né?
E tem mais:
- Brendon Urie, do Panic! At The Disco — aquele vocalista que parece ter pulos infinitos no palco
- Joaquina Kalukango, atriz premiada que brilha na Broadway
- E até a Bella Thorne, que sempre foi polêmica mas também muito sincera sobre sua sexualidade
Mas espera aí, o que é pansexualidade mesmo?
Bom, pra quem ainda tá confuso, vou tentar explicar com minhas palavras. Pansexualidade é tipo quando você vai numa livraria e não escolpe livro pela capa — você lê a sinopse, se identifica com a história, e pronto. A embalagem é o de menos.
É diferente da bissexualidade, que geralmente se refere à atração por dois gêneros. A pan vai além — é uma atração que pode acontecer com qualquer pessoa, independente de onde ela se encaixe no espectro de gênero.
Parece complicado, mas na prática é simples: o coração bate mais forte pela pessoa, não pelo gênero dela.
Por que isso importa?
Cada celebridade que se assume publicamente é como um raio de luz num quarto escuro. Elas mostram pra milhões de jovens que tá tudo bem ser quem você é. Que não precisa se encaixar em caixinhas pré-fabricadas.
E olha, não é fácil não. Imagina o tamanho da coragem de se expor assim, com todo mundo comentando, julgando, criticando? É de arrepiar.
Mas elas tão fazendo isso. Tão abrindo caminho pra uma geração que talvez nem precise mais de tantos rótulos. Que sonho, hein?
No fim das contas, o que essas celebridades tão mostrando é que o amor — o verdadeiro — é muito maior que qualquer definição. E que, no fundo, a gente só quer ser feliz, com quem a gente amar.
E pra você, leitor, que talvez esteja se descobrindo: saiba que você não tá sozinho. Tem uma galera inteira por aí, inclusive famosos, que entendem exatamente o que você tá passando.
