
Parece que Elon Musk resolveu colocar o dedo na ferida mais uma vez. E dessa vez, o alvo é gigante: a Netflix. O homem mais rico do mundo — que nunca foge de uma polêmica — simplesmente deu o start para um boicote em larga escala contra a plataforma de streaming.
O estopim? Segundo ele, a Netflix teria mergulhado de cabeça no que classificou como "loucura woke trans". Sim, essa foi a expressão que ele usou, sem meias palavras. Nas redes sociais, onde sua voz ecoa com força brutal, Musk não poupou críticas.
O tweet que detonou a polêmica
Foi num daqueles momentos em que o Twitter (ou X, como ele insiste em chamar) vira um ringue. Musk postou: "É hora de cancelar sua Netflix". Só isso já seria suficiente para criar um terremoto digital. Mas ele foi além — muito além.
O bilionário não apenas pediu o boicote, como justificou com uma afirmação contundente: a empresa estaria "promovendo degeneração e mentiras". Palavras fortes, do tipo que deixam marcas. E claro, a internet imediatamente pegou fogo.
O contexto por trás da fúria
O que teria levado Musk a essa explosão? Tudo indica que a plataforma lançou algum conteúdo com temática trans que não caiu bem — para dizer o mínimo — nos seus valores pessoais. Ele não entrou em detalhes específicos, mas a mensagem foi clara como água: não compactua com a direção que a Netflix estaria tomando.
E aqui vem o ponto crucial: não se trata apenas de um descontentamento passageiro. Musk transformou sua crítica pessoal num chamado para ação coletiva. Ele não está só reclamando — está mobilizando.
As reações imediatas
Como era de se esperar, as respostas foram imediatas e polarizadas. De um lado, apoiadores entusiastas, concordando veementemente e prometendo cancelar assinaturas. Do outro, críticos ferozes, acusando Musk de fomentar discriminação e intolerância.
Alguns usuários lembraram que o próprio Musk já se declarou "absolutista da liberdade de expressão". A ironia — ou contradição — não passou despercebida. Defender a liberdade de expressão enquanto pede boicote a conteúdo que discorda gerou debates acalorados.
O que isso significa para o futuro?
Essa não é a primeira vez — e provavelmente não será a última — que Musk usa sua plataforma para atacar gigantes do entretenimento. Mas o tom parece ter escalado para outro patamar. Dizer que uma empresa promove "degeneração" vai além da mera crítica política ou ideológica.
O episódio levanta questões profundas sobre o poder de influência de bilionários da tech sobre consumo cultural. Até que ponto opiniões pessoais devem ditar o que milhões de pessoas assistem ou deixam de assistir?
Enquanto isso, a Netflix mantém o silêncio — pelo menos por enquanto. A bola agora está com os consumidores: vão seguir o chamado ao boicote ou ignorar a polêmica?
Uma coisa é certa: a guerra cultural nas redes sociais acaba de ganhar mais um capítulo explosivo. E Elon Musk, como sempre, está no centro do furacão.