Cíntia Abravanel revela como supera a dor da perda de Silvio Santos: 'Sinto um vazio imenso'
Cíntia Abravanel desabafa sobre saudade de Silvio Santos

Um ano se passou desde que o Brasil perdeu um de seus maiores ícones da televisão, e a dor ainda lateja no coração de quem ficou. Cíntia Abravanel, filha do inesquecível Silvio Santos, abre o jogo sobre como tem enfrentado esse período de luto — e, cá entre nós, é de cortar o coração.

"A gente nunca está preparado", confessa ela, com a voz quase sumindo entre as palavras. "Não importa quantos anos alguém viva, quando parte, deixa um buraco que nenhum tempo preenche."

O peso das memórias

Entre uma pausa e outra — quase como se estivesse colhendo forças do ar —, Cíntia descreve o que chama de "mar de saudade". Não é só o apresentador genial que falta, mas o pai que contava histórias no jantar, o homem que ria até a barriga doer. "Tem dias que o silêncio dói mais que qualquer barulho", admite.

E como lidar com isso? Ela revela alguns truques:

  • Reviver os melhores momentos através de fotos e vídeos antigos
  • Manter viva a chama do legado profissional do pai
  • Conversar com outras pessoas que também sentem a falta dele

Não é fácil, claro. "Às vezes, pego o telefone sem pensar, querendo ligar pra ele", conta, num daqueles gestos automáticos que quem perdeu alguém entende tão bem.

O consolo no trabalho

Se tem algo que Silvio Santos ensinou — e como ensinou! — foi a transformar dor em combustível. Cíntia mergulhou de cabeça nos projetos do SBT, quase como se trabalhar fosse uma forma de manter o pai por perto. "Ele vive em cada canto daquela emissora", diz, com um sorriso que mal esconde a lágrima.

E o público? Ah, o público tem sido um colo quentíssimo. "As mensagens de carinho são como abraços enviados pelo correio", define. Cada "sinto muito", cada história compartilhada sobre como Silvio marcou vidas — tudo isso ajuda a cicatrizar, ainda que devagar.

No fim, o que fica é a lição de um homem que virou lenda: a vida continua, mesmo quando parece impossível. E Cíntia? Ela segue, um dia de cada vez, carregando no peito o amor que não cabe — e nunca caberá — em nenhum adeus.