Não dá pra acreditar. A cena era de alegria, música alta e gente animada — mas o destino pregou uma peça cruel. Na noite de domingo, uma cantora sertaneja, que preferia ficar nos bastidores do que no holofote, subiu no palco de um barzinho simples em Cuiabá ao lado do marido. Ninguém imaginaria que seria a última vez.
O vídeo, que agora corre solto nas redes, mostra ela com um sorriso largo, voz afinada e aquela energia contagiante típica de quem vive pra música. O público, claro, correspondia. Mas aí a vida resolveu dar um golpe baixo: poucas horas depois, a artista não resistiu a complicações de saúde e partiu.
O último show
Era uma daquelas noites quentes de Cuiabá, daquelas que o ventilador não dá conta. O bar, pequeno mas aconchegante, estava cheio — gente em pé, copos na mão, cantando junto. Ela, de jeans e botas, nem parecia a protagonista. Mais uma entre amigos, sabe? Até que começou a tocar.
"Parecia ter voltado no tempo", conta um frequentador. "Ela e o marido tinham aquela química rara — não era só música, era história." A dupla cantou clássicos, improvisou, até brincou com erros de afinação. Típico de quem tá ali pelo prazer, não pelo show perfeito.
O que aconteceu depois?
Aqui é que a coisa aperta. Segundo fontes próximas, ela reclamou de mal-estar ainda no local, mas insistiu em ficar até o fim. "Achamos que era cansaço", disse um amigo. Só que não era. Ao chegar em casa, piorou rápido. Nem deu tempo.
Médicos suspeitam de um aneurisma — aquelas coisas que não avisam, não pedem licença. Mas os exames vão dizer. Enquanto isso, o vídeo do último show virou um memorial não planejado. E o barzinho? Fechou as portas por dois dias. "Não tínhamos coração pra abrir", justificou o dono.
No meio do sertanejo, que vive de festa e alegria, a morte sempre chega como um susto. Dessa vez, levou uma voz que poucos conheciam, mas que, naquela noite, ecoou como nunca.
