Quem diria, hein? A Anitta, aquela que a gente conheceu cantando "Show das Poderosas", tá botando a mão na massa de um jeito que ninguém esperava. A moça resolveu peitar o estúdio e começar a produzir as próprias faixas — e olha, o resultado tá longe de ser amador.
Nessa nova fase, a carioca — sempre cheia de truques na manga — parece ter descoberto o pulo do gato. Não é só voz e coreografia mais: agora ela mexe em equalizador, brinca com batidas e dá pitacos até na mixagem. "Tô aprendendo na marra", confessou em stories semana passada, mostrando cabos espalhados pelo chão do home studio.
Do funk ao controle total
Pra quem acompanha desde os bailes de comunidade, a transformação é digna de nota. Se antes ela dependia de produtores consagrados, hoje manda "tira isso aqui, põe aquilo ali" com a segurança de quem já rodou o mundo. Dizem por aí que até os técnicos mais cascudos tão de queixo caído.
- Primeira produção solo: "Grip" (aquela com sample de pagode)
- Faturamento extra: economia com produtores externos
- Vantagem criativa: ajustes na hora sem depender de terceiros
Não pense que foi do dia pra noite. Aprendizado veio aos poucos — e com muita tentativa e erro. Teve dia que a mixagem saiu zoada, teve trecho de música que precisou regravar três vezes... Mas como ela mesma postou: "Errando que se aprende, né, filho?"
O novo som da Anitta 3.0
Os fãs mais antenados já perceberam: as últimas faixas tão com uma pegada diferente. Menos fórmulas prontas, mais experimentalismo. A batida de "Funk Rave", por exemplo, nasceu dum loop que ela criou de madrugada. Já o arranjo de cordas em "Casi Casi"? Tudo ideia dela.
E olha só que curioso: enquanto outras divas brigam por créditos, ela tá fazendo questão de colocar "Produzido por Anitta" nos encartes. Sinal dos tempos — ou melhor, da independência que veio pra ficar.
