
Imagine só: uma mulher de vestido deslumbrante, sorriso confiante e um sotaque que carrega séculos de história. Nadeen Ayoub não é apenas mais uma candidata — ela é a primeira palestina a pisar no cobiçado palco do Miss Universo. E olha, não tá nada fácil.
Nascida na Cisjordânia, mas criada nos Estados Unidos, Nadeen carrega nas costas o peso de representar um povo que, convenhamos, não costuma ter espaço em eventos globais como esse. "É um misto de honra e responsabilidade", confessou em um tom que misturava empolgação com aquele friozinho na barriga de quem sabe que tá fazendo história.
Não foi um caminho de rosas
Pra chegar até aqui, a moça teve que lidar com críticas — e olha que algumas doíam mais que outras. "Tem gente que acha que concurso de beleza é futilidade", disse com um meio sorriso, "mas pra mim é sobre mostrar que mulheres palestinas podem ser o que quiserem". E não é que ela tem razão?
Entre uma prova e outra, Nadeen aproveita pra falar do que realmente importa:
- A situação complicada no Oriente Médio (sem entrar em politicagem, claro)
- O papel das mulheres na construção da paz
- Como o mundo vê — ou deveria ver — o povo palestino
Não é à toa que as redes sociais tão pegando fogo. De um lado, torcida fanática. De outro, os de sempre duvidando. E no meio? Uma jovem de 24 anos tentando equilibrar coroa e consciência política.
O que esperar da competição?
Bom, se depender da preparação, a moça tá afiadíssima. Treinou passarela até no corredor do apartamento, estudou geopolítica como se fosse prova de escola e — pasmem — até aprendeu a responder perguntas capciosas enquanto mantém aquele sorriso de "tô tranquila, tô favorita".
Mas convenhamos: num mundo onde beleza e mensagem precisam andar juntas, Nadeen parece ter encontrado o equilíbrio perfeito. Resta saber se os jurados vão enxergar isso. Uma coisa é certa — ela já venceu antes mesmo da coroação, só por estar lá.