
Quem diria, hein? A Rua da Carioca, aquela mesma que você atravessa correndo pra pegar o metrô, tá virando o novo point dos amantes de cerveja artesanal. E olha que a coisa não tá no papo — já são vários bares e cervejarias botando água na boca do pessoal.
De beco histórico para reduto dos cervejeiros
Lembra quando a gente só passava por ali pra ir ao Banco do Brasil ou pegar um lanche rápido? Pois é. Agora, a galera para, senta e — claro — brinda. A rua, que já foi cenário de tantas histórias do Rio, agora escreve um novo capítulo com canecas geladas e petiscos pra ninguém botar defeito.
E não é só modinha não. Os donos dos estabelecimentos tão investindo pesado:
- Cervejas com nomes criativos (tem uma chamada "Samba do Copo Vazio" — genial!)
- Ambiente descolado, misturando o vintage do centro com cara de boteco moderno
- Até happy hour com preço que não dói no bolso
E o movimento? Nem se fala!
De segunda a segunda — sim, DOMINGO TAMBÉM — o burburinho tá garantido. Na quarta-feira passada, por volta das 18h, dava pra contar umas 50 pessoas só no quarteirão. E olha que nem tava tendo promoção!
"A gente percebeu que faltava um lugar assim no centro", conta João, dono da Cervejaria da Esquina, enquanto enche mais uma caneca. "O pessoal do escritório cansou do chopp meia-boca e veio atrás de coisa com personalidade."
E parece que a aposta deu certo. Até turista tá marcando ponto por lá — coisa que há dois anos ninguém imaginaria.
O segredo do sucesso? Localização + qualidade
Não é difícil entender por que a Rua da Carioca virou essa febre:
- Fica no meio do caminho de quem trabalha na região
- Tem fácil acesso de transporte público
- E o principal: as cervejas são BONS mesmo (não é aquela água com gás disfarçada)
Ah, e pra quem tá pensando "mas e a concorrência?" — os bares tão se ajudando, viu? Quando um enche, indicam o vizinho. Coisa rara nos dias de hoje, não?
Enquanto isso, os prédios históricos — testemunhas silenciosas de tantas transformações — agora observam essa nova agitação. Quem viu a rua nos anos 80 nem acredita na mudança!