
Eis que surge uma nova promessa no Morumbi — e dessa vez, ela veste a camisa 4. O jovem zagueiro do São Paulo, que até pouco tempo era sombra no elenco, decidiu que era hora de fazer barulho. E como fez!
Nos últimos treinos, o garoto — cujo nome a torcida já começa a gritar — mostrou que não veio para passear. Desarme preciso, saída de bola limpa e uma presença de área que lembra os tempos de Lugano. Zubeldia, argentino que não costuma distribuir elogios à toa, não teve como ignorar.
O que mudou?
Dizem por lá que foi uma questão de atitude. Enquanto o "queridinho" anterior relaxava (quem nunca?), nosso herói anônimo trabalhava em dobro. Chegava cedo, saía tarde e — detalhe — estudava os lances no vídeo como se estivesse se preparando para um exame final.
- Força física: ganhou 3kg de músculos na pré-temporada
- Leitura de jogo: antecipação que deixou até os atacantes veteranos sem reação
- Confiança: aquele olhar de "é meu, não mexe" que faltava
Resultado? Na escalação simulada para o próximo jogo, lá estava ele — firme e forte no time principal. E o antigo favorito? Bem... digamos que agora é a vez de suar a camisa no banco.
O pulo do gato
Curiosamente, o estalo veio depois de uma conversa com um veterano que já vestiu a seleção. "Você joga como quem tem medo de errar", disparou o experiente. E completou: "Na zaga, quem pensa demais acaba pensando errado".
Desde então, o rapaz trocou o excesso de cálculo pela intuição afiada. E olha só — funcionou melhor que café forte na madrugada de estudo.
Restam dúvidas? O técnico parece não ter. Nas palavras dele (entre um gole de mate e outro): "Quando um jogador entrega o que a gente pede na teoria e supera na prática, a escolha fica fácil". E a torcida, é claro, já aprovou a mudança.