
Olha, a coisa não é bem como pintam por aí. Xabi Alonso, aquele espanhol que tá fazendo um trabalho danado no Bayer Leverkusen, soltou um verbo desses que a gente precisa ouvir com atenção. O assunto? Nada mais, nada menos que o nosso garoto Endrick.
E não venham com essa história de que o moleque tá em má fase ou coisa do tipo. O técnico foi categórico: "Temos que ter calma com o Endrick". Parece até conselho de pai para filho, mas faz todo o sentido quando a gente para pra pensar.
O que realmente está acontecendo?
Desde maio, sabe? Maio! O garoto não entra em campo. E olha que não é por falta de qualidade - longe disso. O problema é que ele tá se recuperando de uma lesão chata no tornozelo. Aquelas que parecem bobas, mas se a gente não cuidar direito, vira uma dor de cabeça sem fim.
Xabi Alonso, com aquela sabedoria que só quem jogou no alto nível tem, foi direto ao ponto: "Ele é muito jovem e tem uma longa carreira pela frente". É como se dissesse: "Pessoal, não queimem a largada com esse menino".
Pressão? Que pressão?
O mundo do futebol hoje em dia é uma loucura. Um garoto de 17 anos, que mal saiu da escola, já tem olheiro do mundo todo bisbilhotando, torcida cobrando, jornalista enchendo o saco. E o pior: a gente esquece que ele ainda tá crescendo, ainda tá se descobrindo como atleta e como pessoa.
Alonso mandou a real: "A pressão sobre ele é enorme". Mas não é que o cara tá reclamando, não. Ele tá é protegendo o garoto, mostrando que entende do riscado. Afinal, quem melhor que um ex-jogador que foi estrela desde cedo para saber como é essa barra?
E tem mais - essa parte é importante. O técnico lembrou que o Endrick já tá com o futuro garantido no Real Madrid. Ou seja, não tem essa de "precisa provar algo urgentemente". O menino pode, e deve, se recuperar direito.
E agora, José?
O plano é simples, mas genial: deixar o garoto se recuperar completamente. Sem pressa, sem afobação. Porque no futebol - e na vida - às vezes o mais difícil não é correr, mas saber esperar o momento certo.
Xabi Alonso finalizou com um recado que deveria ser colado na parede de todo mundo envolvido com futebol: "Temos que protegê-lo e ajudá-lo a desenvolver-se no seu próprio ritmo".
E sabe o que é mais interessante? Essa abordagem paciente, quase zen, contrasta tanto com a loucura do futebol moderno que chega a ser revolucionária. Enquanto todo mundo quer tudo pra ontem, o espanhol tá pensando no amanhã.
No fim das contas, é isso: um técnico experiente cuidando de uma joia rara como se fosse uma planta que precisa de tempo para florir. E convenhamos, quando essa flor desabrochar, promete ser espetacular.