
O estádio parecia um circo — só que o palhaço era o time da casa. E Neymar? Bem, o craque acabou protagonizando uma cena que vai ficar marcada na história dos clássicos brasileiros. Não pelos gols (que ficaram todos com o Vasco), mas por aquelas lágrimas escorrendo no gramado do Maracanã.
Cinco a zero. Sim, você leu certo. O Santos levou uma surra que deixaria até time de várzea com vergonha. E no meio do furacão, lá estava ele: o menino da vila, agora homem feito, incapaz de segurar o choro diante do desastre.
O jogo que virou pesadelo
Os primeiros 45 minutos já anunciavam o desastre. O Vasco — aquele mesmo que vive brigando contra o rebaixamento — meteu três goles antes do intervalo. A torcida santista, acostumada a ver seu time como gigante, assistia atônita ao vexame.
"É pra acabar o contrato do técnico agora mesmo!" — gritava um senhor de camisa alvinegra, enquanto arrancava os cabelos (os poucos que lhe restavam).
E Neymar?
O camisa 10 tentou. Deus sabe que tentou. Dribles desconcertantes, passes precisos, chutes perigosos. Mas o futebol é cruel: às vezes o seu melhor simplesmente não basta. E quando o quarto gol vasco entrou, a câmera flagrou o momento exato em que as primeiras lágrimas rolaram.
Não eram lágrimas de dor física. Nem de frustração comum. Era aquela vergonha que sobe pela garganta e arde mais que pimenta malagueta. A vergonha de vestir um manto sagrado e ver ele sendo arrastado na lama.
As redes sociais pegaram fogo
Enquanto isso, no universo digital:
- Torcedores do Vasco postavam memes comparando o Santos a "time de série C"
- Santistas pediam a cabeça do técnico em bandeja
- Analistas esportivos debatiam se as lágrimas de Neymar eram "sinal de fraqueza ou paixão"
E no meio do caos, uma pergunta pairou no ar: será que o Santos consegue se reerguer depois dessa? Ou essa goleada vai ficar marcada como o início do fim de uma era?
Uma coisa é certa: o Maracanã nunca mais vai esquecer a imagem do maior ídolo recente do futebol brasileiro chorando como criança depois de levar uma surra histórica. E o futebol, como sempre, mostrou que não tem dó de ídolos.