O coração do futebol brasileiro sofreu uma baixa irreparável nesta quarta-feira. Adilson Dias, esse nome que ecoa nos corredores da história corintiana, partiu aos 71 anos após um daqueles acidentes absurdos que a vida insiste em nos pregar.
Imagine a cena: uma terça-feira normal, um ginásio em São Paulo, uma partida de futsal como tantas outras. De repente, o inacreditável. Durante o jogo, o experiente técnico sofre uma queda brutal - e olha que estamos falando de um homem que enfrentou pressões inimagináveis nos gramados, mas foi dentro de quatro paredes que o destino resolveu ser mais cruel.
Uma carreira marcada por glórias e suor
Adilson não era qualquer um no mundo da bola. Lá em 1990, quando o Corinthians ainda respirava aquela sede antiga por títulos, ele estava lá, no comando técnico da equipe que conquistou o Campeonato Paulista. Não foi fácil, claro. Treinar o Timão nunca foi passeio no parque, mas ele tinha essa coisa especial - conseguia extrair dos jogadores algo a mais, aquela garra que faz a diferença nos momentos decisivos.
E pensar que agora... Bom, a vida é mesmo uma caixinha de surpresas, nem sempre agradáveis.
O socorro que não foi suficiente
O resgate chegou rápido, até que sim. Os bombeiros foram acionados na hora, mas algumas lesões são simplesmente... complicadas demais. Ele foi levado direto para a UPA do Jardim Miriam, depois transferido para o Hospital Santa Marcelina. Os médicos lutaram, fizeram o possível - mas às vezes o possível não basta, não é mesmo?
O corpo do técnico já está no Instituto Médico Legal, aquela burocracia triste que sempre acompanha essas horas. A família, coitada, deve estar arrasada. Perder alguém assim, de repente, é como levar um soco no estômago sem estar esperando.
O legado que fica
O que dizer de um cara como Adilson? Ele deixa mais que títulos e estatísticas. Deixa a lembrança de um profissional dedicado, daqueles que suava a camisa pelos clubes que passou. O futebol brasileiro perdeu uma daquelas figuras que fazem parte do tecido da nossa história esportiva.
E agora, enquanto a comunidade corintiana se une no luto, fica aquela sensação estranha de vazio. O esporte perdeu um de seus guerreiros, mas as memórias - essas, felizmente, ninguém tira.
