
O que começou como mais um domingo normal de pelada entre amigos terminou em cena de desespero e tristeza. Aconteceu no Campo do Sesi, em São Vicente, uma daquelas histórias que a gente nunca imagina que vai testemunhar.
Era por volta das 10h da manhã quando o jogo seguia seu curso normal. De repente, sem aviso algum, o atleta de 49 anos — que preferimos não identificar — simplesmente caiu no gramado. Não foi falta, não foi choque, foi o coração que decidiu parar de bater no meio do jogo.
Corrida Contra o Tempo
O que se seguiu foi um daqueles momentos de puro instinto humano. Os outros jogadores, em choque, imediatamente perceberam que não era uma simples queda. Alguns correram para acionar o serviço de emergência, outros tentaram os primeiros socorros enquanto aguardavam a ajuda profissional.
Os bombeiros chegaram rápido, eu soube por quem estava lá. Mas o coração do atleta já havia entrado em uma espécie de rebelião silenciosa. Eles tentaram de tudo — reanimação, aqueles procedimentos de emergência que a gente vê na TV — mas a situação era crítica demais.
Da Pelada para o Hospital
O transporte para o Hospital Municipal de São Vicente foi feito às pressas, com aquela sensação angustiante de que cada minuto contava. Os médicos do hospital continuaram a batalha, uma verdadeira guerra contra a morte que durou horas.
Infelizmente, por volta das 14h, veio a notícia que ninguém quer ouvir. O coração do jogador não resistiu. Uma morte súbita, daquelas que deixam a gente pensando na fragilidade da vida.
O Que Fica Para a Comunidade
Agora, a pergunta que não quer calar: como algo assim acontece com um atleta — mesmo amador — em plena atividade física? Especialistas que consultei me disseram que casos assim, embora raros, servem de alerta para a importância de exames regulares, mesmo para quem "só joga pelada nos fins de semana".
O futebol amador, aquela paixão nacional que reúne amigos todo final de semana, mostra seu lado mais cruel. E a comunidade de São Vicente hoje está de luto, lembrando que às vezes a vida resolve nos pregar peças terríveis nos momentos mais inesperados.
O corpo foi levado para o IML de Santos, e a família — nossa, a família — deve estar vivendo um pesadelo. Não há palavras que consolem uma perda tão repentina.