
Eis que o tênis brasileiro ganha um novo herói — e ele mal saiu da adolescência. João Fonseca, aquele garoto que até pouco tempo atrás disputava torneios juvenis, acaba de escalar posições como se estivesse num paredão de rocha: sem medo e com técnica apurada. 44º lugar no ranking mundial da ATP. Sim, você leu certo.
Não foi um pulo de gato, claro. Desde que virou profissional, o carioca de 17 anos vem mostrando que veio pra ficar — e pra incomodar os veteranos. Seu jogo agressivo, cheio de drop shots imprevisíveis e saques que beiram os 200 km/h, deixou marcas nos torneios recentes. "É como ver um filhote de leão aprendendo a caçar", comentou um técnico argentino, sob condição de anonimato.
Os números que impressionam
- Salto de 32 posições em apenas três meses
- Melhor ranking da carreira (e promete não parar por aí)
- Primeiro tenista brasileiro sub-18 no top 50 desde... bem, desde sempre!
O que mais surpreende? Talvez a naturalidade com que ele encara o sucesso. Enquanto a imprensa internacional já o chama de "o fenômeno dos trópicos", Fonseca postou no Instagram: "Trabalho duro dando frutos. Mas o almoço ainda não tá pronto, galera!". Essa mistura de humildade e ambição — típica carioca, diga-se — é o que torna sua trajetória tão cativante.
O que esperar do futuro?
Os especialistas estão divididos. Uns preveem que ele pode chegar ao top 20 ainda em 2024; outros recomendam cautela — afinal, o corpo jovem ainda está em desenvolvimento. Mas uma coisa é certa: pela primeira vez em anos, o Brasil pode ter um representante de elite no circuito masculino. Alguém duvida?