
Que noite, meus amigos! O que prometia ser mais uma vitória tranquila do Flamengo na Arena Fonte Nova se transformou num verdadeiro pesadelo. E olha que eu já vi cada coisa no futebol, mas essa foi de lascar.
O Rubro-Negro começou até bem, sabia? Aos 12 minutos do primeiro tempo, Léo Ortiz — que depois viria a ter uma participação, digamos, memorável — abriu o placar. Parecia que seria mais um daqueles jogos controlados, sabe como é?
O jogo que virou de cabeça para baixo
Mas o futebol tem dessas coisas. Do nada, a partida simplesmente explodiu! Aos 34 minutos, Everaldo empatou para o Bahia. E aí, meu Deus, começou a confusão.
Logo depois do gol do Bahia, Léo Ortiz — o mesmo que fez o gol — cometeu uma falta dura e levou o segundo amarelo. Já era, expulso! O Flamengo teria que jogar quase todo o segundo tempo com um a menos.
Pensou que acabou? Ah, nem pensar! Aos 47, já nos acréscimos, Gerson — aquele mesmo que costuma ser tão ponderado — perdeu a cabeça completamente. Falta violenta, cartão vermelho direto! A equipe rubro-negra terminaria o primeiro tempo com nove em campo. Nove!
Segundo tempo de agonia
Você acha que com dois homens a menos dava para segurar? Pois é, eu também não acreditava. Aos 12 do segundo tempo, Thaciano — esse cara sempre aparece nessas horas — virou para o Bahia.
O Flamengo tentou, jogou com o que tinha, mas convenhamos: com nove em campo contra onze, fica complicado. Muito complicado. E o Bahia, esperto, soube administrar a vantagem numérica até o apito final.
O que me impressiona é como um time que começou tão bem conseguiu se desorganizar dessa forma. Parece que a cabeça dos jogadores simplesmente desconectou depois da primeira expulsão.
As consequências do naufrágio
Com essa derrota — que dói, e muito — o Flamengo não só perdeu três pontos preciosos como também viu a liderança do Brasileirão escorrer pelos dedos. Agora são 57 pontos, enquanto o Bahia assumiu a ponta com 59.
É daquelas derrotas que machucam, sabe? Não só pelo placar, mas pela forma. Dois expulsos, jogo controlado no início e depois... bem, depois foi aquilo que vocês viram.
O time volta para o Rio com a sensação de que deixou escapar algo importante. E olha, no campeonato que está tão acirrado, cada ponto faz uma diferença danada. Resta saber como vão reagir a esse baque.
Enquanto isso, em Salvador, a festa baiana deve continuar pela noite adentro. Merecem, é claro — vencer jogando contra nove é uma coisa, mas a forma como viraram o jogo mostra que tinham sangue nos olhos.
O futebol, como sempre, nos surpreende. Quem diria, hein?