Flamengo no segundo tempo: o que explica a queda de rendimento mesmo nas vitórias?
Flamengo no segundo tempo: o que explica a queda?

Não é impressão, não. O Flamengo anda mesmo capengando depois do intervalo — e isso tá virando uma pedra no sapato até nas partidas que o time leva a melhor. Mas por quê? Será só cansaço ou tem coisa por trás?

O tabu que virou rotina

Dá pra contar nos dedos os jogos em que o Rubro-Negro manteve o mesmo fôlego nos 90 minutos. No Carioca, então? Nem se fala. Contra o Nova Iguaçu, por exemplo, o time tava voando no primeiro tempo e no segundo... bom, parecia que tinham trocado o time inteiro.

"É como se alguém puxasse o freio de mão", brincou um torcedor nas redes sociais. E não é que ele tem razão?

Os três vilões do segundo tempo

  1. Desgaste físico: O estilo de jogo do Flamengo exige muito dos jogadores. Pressão alta, marcação intensa... não dá pra segurar esse ritmo o tempo todo.
  2. Falta de variação tática: Os adversários estudam, se adaptam. E o Flamengo? Muitas vezes insiste no mesmo esquema.
  3. Questão mental: Alguns jogadores parecem entrar no segundo tempo já pensando "é só administrar". Só que futebol não funciona assim.

Tite sabe disso — e como sabe! O técnico já admitiu que o problema existe, mas garante que é questão de tempo até resolver. "Trabalhamos diariamente para melhorar essa regularidade", disse em coletiva recente.

Os números não mentem

Das últimas 10 partidas, em 7 o Flamengo sofreu gols no segundo tempo. E olha que em 6 delas o time tava ganhando! Dá pra entender a preocupação da torcida, né?

"É aquela velha história", comenta um observador do clube. "Quando você para de correr atrás, o jogo vira. O Flamengo precisa aprender a matar os jogos."

E não é que o calendário apertado tem sua parcela de culpa? Com tantos jogos em poucos dias, a recuperação fica comprometida. Mas convenhamos: isso não explica tudo.

O que esperar do futuro?

O elenco é bom, o técnico é experiente. Falta agora encontrar o equilíbrio — porque de primeiro tempo bom, o Flamengo já mostrou que entende. O desafio é manter o mesmo ímpeto quando o juiz apita para voltar do intervalo.

Enquanto isso, a torcida fica naquele misto de esperança e apreensão. Afinal, no futebol moderno, 45 minutos raramente são suficientes.