
Que noite, meus amigos. O que era para ser mais uma partida tranquila pelo Brasileirão virou um verdadeiro pesadelo para a torcida rubro-negra. Em Salvador, na sempre complicada Arena Fonte Nova, o Flamengo simplesmente desmontou.
A coisa começou a desandar ainda no primeiro tempo — e olha que o time até saiu na frente. Aos 31 minutos, Pedro, com aquela coldade de sempre, abriu o placar. Parecia que seria mais uma daquelas vitórias sofridas, mas eficientes. Só que o futebol, ah, o futebol sempre prega suas peças.
O ponto de virada: duas expulsões em sequência
Quando o relógio marcava 41 minutos, veio a primeira bomba. Léo Ortiz, sem muita necessidade, cometeu uma falta duríssima e o árbitro não teve dúvidas: cartão vermelho direto. O time voltaria para o vestiário com um a menos.
Mas calma, que piorou. Logo aos 2 do segundo tempo, Allan resolveu completar o serviço. Outra entrada pesada, outro vermelho. Em questão de minutos, o Flamengo se viu com nove em campo. Nove!
Não é preciso ser técnico para entender a enrascada. Dois jogadores a menos contra um Bahia em casa? Missão praticamente impossível.
O Bahea não perdoa
E o time da casa, é claro, soube explorar a vantagem numérica. Aos 13 minutos, Thaciano — esse sim, aproveitando bem a oportunidade — deixou tudo igual. O empate saiu, e você podia sentir a energia da Fonte Nova mudando completamente.
O gol da virada veio aos 34, e que gol. Cauly, com uma finalização simplesmente impecável, decretou o 2 a 1. Dali pra frente, era só administrar — e o Bahia administrou muito bem, diga-se de passagem.
O Flamengo, com dois a menos, mal conseguia sair do campo de defesa. Tentou, lutou, mas a matemática é cruel no futebol.
As consequências dessa derrota
O resultado, além da óbvia frustração, traz um gosto ainda mais amargo: a perda da liderança do campeonato. O time que chegou em Salvador na ponta agora vê seus concorrentes se aproximando — e alguns até ultrapassando.
É daquelas derrotas que doem não só pelos três pontos perdidos, mas pela forma como aconteceram. Dois expulsos, uma virada sofrida, e uma atuação que deixou muito a desejar no aspecto disciplinar.
Resta ao Flamengo agora virar a página rápido. Muito rápido. Porque no futebol não há tempo para lamentações — só para correções.