Numa daquelas conversas francas que a gente adora ouvir, o argentino López — carinhosamente chamado de 'Flaco' pela torcida alviverde — soltou o verbo sobre um assunto que mexe com o imaginário do torcedor: a possibilidade de ter saido do Palmeiras. E olha, a revelação é daquelas que faz a gente pensar.
"Cara, é verdade... pipocaram chances de eu meter o pé", admitiu o atacante, com aquela sinceridade típica de quem já viu de tudo nessa vida. "Mas se eu tivesse topado, teria sido uma furada das grandes. Não me arrependo nem um segundo de ter ficado."
O papo reto com Abel Ferreira
O que mais chama atenção — e aqui vem o detalhe suculento — é como a relação com o técnico Abel Ferreira foi crucial nessa decisão. Imagina só: jogador estrangeiro, adaptação rolando, e um treinador que não é exatamente conhecido por ser o mais tranquilo do mundo.
"Abel foi sincero desde o primeiro dia. Me mostrou onde precisava melhorar, cobrou na medida certa, mas também deu confiança. Esse tipo de honestidade é raro no futebol", refletiu López, destacando que o diálogo constante fez toda diferença.
E não foi fácil, hein? O começo no Brasil — que lugar complicado pra jogador estrangeiro se adaptar, né? — teve seus perrengues. Mas o argentino encarou como aprendizado. "Cada treino, cada jogo, foi me moldando. Hoje me sinto muito mais completo."
Por que ficar foi a melhor jogada
Olhando pra trás, Flaco não tem dúvidas: permanecer no Palmeiras foi a decisão mais acertada da carreira. "Aqui eu encontrei uma estrutura que poucos clubes no mundo oferecem. E a torcida... nossa, a torcida é algo surreal."
Ele mesmo reconhece que poderia ter caído na tentação de buscar novos ares — afinal, o mercado footballístico é cheio de promessas nem sempre cumpridas. Mas preferiu a certeza do crescimento no Verdão.
"Às vezes a gente acha que a grama do vizinho é mais verde, mas não é sempre verdade. Aqui eu tenho tudo pra evoluir ainda mais."
E o futuro? López garante que está com a cabeça 100% no Palmeiras. "Meu foco é ajudar o time a conquistar títulos. O resto é consequência."
Uma lição de profissionalismo — e de como as melhores escolhas nem sempre são as mais óbvias.
