Não é novidade que o brasileiro adora um desafio — mas ultimamente, o que está pegando fogo são os esportes que exigem mais do que força: exigem resistência. Maratonas, triatlos, ciclismo de longa distância... essas modalidades estão explodindo nas redes e nas ruas, e não é por acaso.
O fenômeno da resistência
Quem diria que correr 42 km ou pedalar por horas a fio viraria o novo vício de tanta gente? Pois é. O que antes era visto como coisa de atleta profissional, hoje está nas metas do cidadão comum. E olha, não é só modinha — tem ciência por trás.
"A gente vive numa era de gratificação instantânea", comenta um treinador de São Paulo. "Mas esses esportes ensinam paciência. Cada quilômetro é uma vitória." E parece que o povo tá comprando a ideia.
Por que tá dando certo?
- Saúde em primeiro lugar: depois da pandemia, o pessoal acordou pro bem-estar
- Desafio pessoal: bater o próprio recorde vicia mais que rede social
- Cultura de grupo: tem turma pra tudo — dos corredores de rua aos triatletas de fim de semana
E não para por aí. Lojas de equipamentos esportivos tão faturando alto, e até cidades pequenas estão criando eventos locais. Em Minas, por exemplo, já tem corrida até com direito a pão de queijo no percurso — porque brasileiro não perde a chance de inovar, né?
O lado menos glamouroso
Claro que não é só flores. Preparação física leva tempo, e muita gente se empolga e acaba se machucando. "Vejo muito iniciante querendo virar atleta em um mês", diz uma fisioterapeuta do Rio. "Aí depois vem a lesão..."
Mas quando feito direito? A recompensa é grande. Melhora no sono, no humor, na disposição... e aquela sensação gostosa de "eu consegui" que nenhum like no Instagram vai superar.
E aí, topa o desafio? Ou já tá com o tênis amarrado e a garrafinha na mão?
