Copa do Brasil 2025: CBF define regras de chaveamento e promete surpresas no torneio
Copa do Brasil 2025: CBF anuncia novas regras de chaveamento

A CBF acaba de revelar as regras do chaveamento para a próxima edição da Copa do Brasil, e digo logo: tem coisa que vai fazer torcedor coçar a cabeça. Não é só mais do mesmo, não. A entidade mexeu no vespeiro — e como mexeu!

Quer um exemplo? O critério de distribuição dos clubes nas chaves agora leva em conta não só o ranking da CBF (aquele que sempre dá o que falar), mas também um fator inédito: o desempenho nas últimas três edições. Parece pouco? Pois espere até ver o resto.

O que muda no tabuleiro do futebol

Primeiro, a boa notícia para os times menores: a fase preliminar foi mantida, com 40 equipes brigando por 20 vagas. Mas aqui vem o pulo do gato — os classificados não caem logo de cara nos grandes clubes como antes. A CBF criou uma espécie de "zona de amortecimento" na primeira fase.

  • Times da Série A entram apenas na terceira fase (antes era na segunda)
  • Clubes da Série B agora começam na segunda fase
  • O famoso "efeito mata-mata" foi reforçado — menos jogos de ida e volta nas fases iniciais

E olha só essa: pela primeira vez, o campeão da Copa do Nordeste ganha vaga direta na terceira fase. Alguém aí ouviu o grito de alegria do Nordeste?

O calendário que vai apertar

Com a mudança no formato, o calendário ficou mais enxuto — ou "apertado que só", como diria meu tio torcedor. A fase preliminar começa em fevereiro, e a final está marcada para novembro. E tem mais: os jogos das primeiras fases agora serão concentrados nas quartas e quintas-feiras, deixando os fins de semana livres para os estaduais.

"A gente sabe que não vai agradar a todos", admitiu um diretor da CBF que preferiu não se identificar. "Mas era preciso modernizar. O torneio tava ficando previsível demais."

E previsível mesmo não vai ficar. Com essas mudanças, preparem-se para clássicos regionais inesperados já nas primeiras fases e, quem sabe, zebras ainda mais barulhentas. O futebol brasileiro parece que vai esquentar em 2025 — e não só por causa do verão.