Confusão generalizada marca amistoso internacional
Uma briga generalizada envolvendo jogadores, reservas e comissões técnicas marcou os acréscimos do amistoso entre Paraguai e Estados Unidos, disputado na Filadélfia. O zagueiro do Palmeiras Gustavo Gómez foi o protagonista do início da confusão que paralisou o jogo e mobilizou mais de 30 pessoas.
Como a briga começou
A confusão teve início quando a bola saiu pela lateral durante os acréscimos da partida. Gómez tentou pegar a bola para reiniciar o jogo rapidamente, mas o lateral americano Alex Freeman disputou a posse do esférico. O desentendimento começou com empurrões e xingamentos entre os dois atletas, rapidamente escalando para uma agressão física.
Em questão de segundos, o que era uma discussão entre dois jogadores se transformou em uma briga generalizada. Atletas que estavam em campo, reservas que estavam no banco e membros das comissões técnicas de ambas as seleções invadiram o campo para se envolver na confusão.
Momento de tensão máxima
Entre os jogadores mais exaltados estava Sebastian Berhalter, que havia entrado no jogo aos 80 minutos. O americano chegou empurrando não apenas Gómez, mas também seu próprio companheiro de equipe Freeman, demonstrando o clima de nervosismo que dominou o final da partida.
O ápice da confusão registrou cenas de pessoas caídas no chão, pisões e muitos gritos de "deixa disso" tentando acalmar os ânimos. A partida, que não contou com o auxílio do VAR, precisou ser interrompida por vários minutos até que a situação fosse controlada.
Consequências da briga
Surpreendentemente, apenas um jogador foi expulso após toda a confusão: o paraguaio Omar Alderete, que sequer estava em campo, mas sim no banco de reservas. A expulsão do reserva demonstra o nível de envolvimento de pessoas que não participavam ativamente do jogo.
O placar final manteve a vitória dos Estados Unidos por 2 a 1, com gols marcados por Giovanni Reyna e Floarn Baolgun para os americanos, enquanto Alex Arce descontou para os paraguaios.
O incidente manchou o amistoso que deveria servir como preparação para ambas as seleções, levantando questões sobre o controle emocional dos atletas em partidas internacionais.
