Que jogo, meus amigos! O Castelão simplesmente pegou fogo neste domingo à noite. Quem diria, hein? O Ceará, aquele time que muita gente subestima, deu um verdadeiro baile tático no São Paulo e saiu com três pontos dourados.
O primeiro tempo foi daqueles de deixar qualquer torcedor com os nervos à flor da pele. Aos 31 minutos, Lucas Moura - sim, aquele mesmo - apareceu como um raio pela direita e mandou uma bomba no ângulo. Golão, não tem como negar. A torcida são-paulina até soltou foguete, pensando que a vitória estava encaminhada.
O jogo virou de cabeça para baixo
Mas o futebol tem dessas coisas - é um esporte traiçoeiro. O Ceará não se abateu, nem pensar. Na volta do intervalo, parecia que tinha entrado outro time em campo. Aos 12 minutos, Jean Carlos aproveitou um rebote que Rafael - o goleiro são-paulino - não conseguiu segurar direito e empurrou para as redes. O castelão simplesmente veio abaixo!
E quando a gente pensava que já tinha visto tudo, lá vem o Ceará de novo. Aos 26 minutos, um cruzamento na medida e quem aparece? Guilherme Castilho, de cabeça, fazendo o gol da virada. O técnico do São Paulo, Carpini, lá no banco, deve ter sentido o mundo desabar.
Números que não mentem
Olha só como o jogo foi maluco:
- Posse de bola? São Paulo levou vantagem, com 58% contra 42%
- Mas chutes a gol... ah, isso o Ceará fez questão de mostrar serviço: 14 contra 9
- E os escanteios? 7 para o time da casa, apenas 2 para os visitantes
Ou seja, não foi sorte não. Foi trabalho, garra e - por que não dizer? - um tanto de ousadia.
E a tabela, como ficou?
Pois é, essa vitória mudou bastante as coisas. O Ceará agora soma 28 pontos e pula para a 13ª posição. Respira aliviado? Um pouco, mas ainda está lá embaixo, sabe como é esse Brasileirão - ninguém pode relaxar.
Já o São Paulo... bem, o tricolor continua com 31 pontos, mas despenca para o 10º lugar. A queda foi brusca, e agora a pressão só aumenta. Dá até pena do Carpini, que deve ter passado a noite em claro pensando no que deu errado.
Ah, e não posso deixar de mencionar os cartões. O jogo foi tenso, com seis amarelos no total - três para cada lado. O árbitro não perdoou as faltas mais duras, e fez bem.
No fim das contas, o que importa é que o futebol brasileiro mostrou mais uma vez por que é tão imprevisível. Enquanto uns comemoram, outros se perguntam onde foi que a coisa desandou. Mas é assim mesmo - semana que tem mais, e a gente já fica na expectativa do próximo capítulo dessa novela que não acaba mais.
