
O estádio estava fervendo — como sempre — quando Carrascal pisou no gramado pela primeira vez com a camisa do Flamengo. E não, não foi só mais um jogo qualquer. O colombiano chegou com a missão de lapidar seu futebol e, quem sabe, ocupar um espaço que anda meio vago desde que Arrascaeta virou quase uma lenda no clube.
Dá pra sentir no ar: tem gente torcendo pra que ele vire o "novo uruguaio". Mas calma lá! Carrascal ainda tá no forno, e o técnico Tite sabe disso. O jogo contra o Bragantino foi só um aperitivo — 25 minutos pra mostrar que tem faro de gol e um toque de bola que pode deixar a torcida maluca.
O que esperar do "diamante bruto"?
Olha, se tem uma coisa que o futebol brasileiro ensinou é que jogador estrangeiro precisa de tempo. E paciência — algo que a torcida do Fla nem sempre tem de sobra. Carrascal:
- Veio da Rússia (e esse detalhe faz diferença, viu?)
- Tem um estilo meio "malandro", daqueles que engana o marcador com jogada de corpo
- Ainda parece um peixe fora d'água no esquema do Tite — mas isso é normal
Numa jogada específica, quase marcou. Deu um drible seco, abriu espaço e chutou com perna esquerda. A torcida já levantou da cadeira! Parecia até um flashback do Arrascaeta em seus melhores dias.
E a função de Arrascaeta?
Aqui é onde a coisa fica interessante. O técnico Tite — aquele mesmo que já comandou a Seleção — tá tentando algo diferente. Quer transformar Carrascal num meia mais central, criativo, quase um "cérebro" do time. Mas será que vai colar?
Entre nós: o colombiano tem mais características de ponta do que de meia clássico. Mas o futebol moderno exige adaptação, e ele parece disposto a aprender. Nas entrevistas, já soltou um "quero ajudar como puder" que mostra humildade — qualidade rara em jogadores que chegam com status de estrela.
Ah, e detalhe: o próprio Arrascaeta tá ajudando na adaptação. Parece que a "passagem de bastão" — se é que vai rolar — será bem tranquila.