
Não foi o que a torcida esperava. Nem o que o técnico Carille planejou. O empate do Vitória na última partida deixou um gosto amargo — e o treinador não disfarçou a frustração. "Tem coisas que não dá pra engolir", soltou, com a cara fechada de quem viu pontos escaparem por detalhes.
O jogo, que parecia promissor no primeiro tempo, acabou virando um verdadeiro cabo de guerra. E olha que nem foi contra um gigante — era pra ser mais fácil, sabe? Mas o time simplesmente... esmoreceu. "A gente perdeu gás no segundo tempo, e isso é inaceitável", disparou Carille, sem papas na língua.
Preparo físico na berlinda
Pra quem não viu o jogo: imagine um carro que começa acelerando, mas vai perdendo potência até ficar engasgando. Foi mais ou menos isso. Os jogadores, que no início pressionavam como abutres, depois mal conseguiam correr atrás da bola. "Isso é falta de preparo, ponto final", crava o técnico.
E não pense que foi só um desabafo vazio. Carille já tem planos concretos pra virar esse jogo:
- Intensificar os treinos físicos (e muito!)
- Monitorar individualmente cada atleta
- Repensar estratégias de recuperação pós-jogo
"Ou a gente melhora isso, ou vamos continuar sofrendo", avisou, num tom que mais parecia um ultimato. Dá pra sentir que a paciência tá no limite, né?
E agora, Vitória?
O time tá numa encruzilhada. Por um lado, o potencial é inegável — tem jogador que brilha quando quer. Por outro... bem, o condicionamento físico parece um problema crônico. "Não adianta ter habilidade se faltar fôlego no decisive", resumiu Carille, com aquela cara de quem já viu esse filme antes.
Os próximos jogos serão o teste de fogo. Se o time não mostrar evolução, pode esperar por mudanças — e das grandes. Porque quando o treinador fala em "inaceitável", geralmente é sinal de que a corda tá esticando...